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Fiesp prevê pequena recuperação da indústria este ano

De acordo com a previsão apresentada hoje as vendas da indústria de transformação devem ter uma expansão de 1,2%

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 17h19.

São Paulo- A produção e as vendas da indústria de transformação paulista deverão crescer nos próximos meses, interrompendo a série de quedas que vem sendo registrada pelo Indicador de Nível de Atividade (INA) que, em janeiro, recuou 0,8% sobre dezembro com ajuste sazonal e 4,1% sem o ajuste. De acordo com a previsão apresentada hoje (28) pelo diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecom) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, o setor deve ter uma expansão de 1,2% este ano.

Ele observou que o segundo semestre do ano passado foi ruim para o setor e, por isso, vê com cautela esse processo de retomada. Mas disse que já há dados que mostram uma melhoria da atividade em fevereiro. Em janeiro, os dois piores desempenhos ocorreram na indústria de máquinas, aparelhos e materiais elétricos e nas montadoras de veículos.

No setor elétrico, segundo Francini, a queda de 5,6% com ajuste sazonal, em janeiro, se deveu à concorrência dos importados . No quarto trimestre do ano passado, 38,4% do consumo de produtos do setor no mercado interno foram de bens fabricados no exterior. Essa participação estrangeira fez com que as vendas reais despencassem em janeiro 43,4% em relação ao resultado de dezembro. Já a diminuição de 5,7% constatada na indústria automobilística foi atribuída a férias coletivas.

Na avaliação do economista da Fiesp, a queda do dólar, cotado em média a R$ 1,70, leva a “uma fragilização da indústria”. Ele, no entanto, reconheceu que as medidas tomadas pelo governo para impulsionar a economia, como os incentivos fiscais para o setor da linha branca (eletrodomésticos como fogões, geladeiras e máquinas de lavar roupa) estão provocando uma reação positiva.

Quanto ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), houve ligeira recuperação, com a taxa passando de 78,4% em dezembro para 79% em janeiro, mas ainda abaixo da medição feita em janeiro de 2011 (80,7%).

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Ele observou que o segundo semestre do ano passado foi ruim para o setor e, por isso, vê com cautela esse processo de retomada. Mas disse que já há dados que mostram uma melhoria da atividade em fevereiro. Em janeiro, os dois piores desempenhos ocorreram na indústria de máquinas, aparelhos e materiais elétricos e nas montadoras de veículos.

No setor elétrico, segundo Francini, a queda de 5,6% com ajuste sazonal, em janeiro, se deveu à concorrência dos importados . No quarto trimestre do ano passado, 38,4% do consumo de produtos do setor no mercado interno foram de bens fabricados no exterior. Essa participação estrangeira fez com que as vendas reais despencassem em janeiro 43,4% em relação ao resultado de dezembro. Já a diminuição de 5,7% constatada na indústria automobilística foi atribuída a férias coletivas.

Na avaliação do economista da Fiesp, a queda do dólar, cotado em média a R$ 1,70, leva a “uma fragilização da indústria”. Ele, no entanto, reconheceu que as medidas tomadas pelo governo para impulsionar a economia, como os incentivos fiscais para o setor da linha branca (eletrodomésticos como fogões, geladeiras e máquinas de lavar roupa) estão provocando uma reação positiva.

Quanto ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), houve ligeira recuperação, com a taxa passando de 78,4% em dezembro para 79% em janeiro, mas ainda abaixo da medição feita em janeiro de 2011 (80,7%).

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