Economia

Fiesp: indústria deve fechar ano com menos 80 mil vagas

São Paulo - O diretor titular do Departamento de Economia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, afirmou que a desaceleração da economia brasileira, que impactou com vigor a indústria paulista, especialmente o ramo exportador, deve provocar uma redução próxima a 80 mil postos de trabalho do setor manufatureiro no […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2009 às 19h18.

São Paulo - O diretor titular do Departamento de Economia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, afirmou que a desaceleração da economia brasileira, que impactou com vigor a indústria paulista, especialmente o ramo exportador, deve provocar uma redução próxima a 80 mil postos de trabalho do setor manufatureiro no Estado. O número seria equivalente a uma retração de 3% a 4% no estoque de vagas das fábricas com relação a 2008.

Contudo, Francini destaca que a recuperação da economia nacional permite dizer que "a geração de emprego nos próximos meses será positiva", a ponto de motivar uma expansão de 3% a 4% no número de vagas das indústrias neste ano em comparação a 2008. Essa projeção leva em consideração algumas hipóteses, sendo a principal delas que o mundo não vai ser envolvido nos próximos trimestres por um eventual estouro de bolha de ativos, como preveem alguns analistas, entre eles o professor da New York University, Nouriel Roubini.
 
 
"Com um cenário mais favorável para o mercado externo em 2010 e a perspectiva de vigorosa demanda interna, é bem provável que o PIB brasileiro cresça acima de 5% no próximo ano, o que deve gerar uma expansão da produção industrial entre 8% e 10%", comentou. "Nesse contexto, a tendência para o emprego (no próximo ano) é favorável." (Agência Estado).

 
Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Consignado para CLT registra 6 mil empréstimos e mais de 29 milhões de simulações

Compras em sites como Shein e AliExpress vão ficar mais caras a partir de abril

Reforma tributária criará 'guerra por talentos', diz presidente do IBEF, de executivos de finanças

Consumo na Argentina fecha bimestre em alta pela primeira vez no governo Milei