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Fiesp estima emprego industrial estagnado no fim do ano

"O desempenho do emprego na indústria em setembro de 2013 foi similar ao de 2012", explicou diretor do Depecon da Fiesp e Ciesp, Paulo Francini

Indústria: para Francini, as perspectivas não são animadoras para o fechamento do ano (Jason Alden/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 15h48.

São Paulo - O emprego na indústria de transformação deve encerrar o ano com uma taxa de crescimento próxima a 0%. A informação é do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp e Ciesp), Paulo Francini.

"O desempenho do emprego na indústria em setembro de 2013 foi similar ao de 2012", explicou. "A geração de 40 mil postos está destinada à queda, já que 25,5 mil vagas devem ser devolvidas pelo setor sucroalcooleiro até o final deste ano", disse.

A pesquisa mensal de Nível de Emprego do estado, divulgada pela Fiesp na tarde desta quarta-feira, 16, aponta que o nível de emprego da indústria paulista caiu 0,08% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, e subiu 0,03% na série sem ajuste sazonal.

De acordo com Francini, não houve surpresa nos resultados do mês. "O emprego costuma cair na indústria no final do ano", declarou. "Devemos chegar ao final do ano com 15 mil postos gerados."

O economista voltou a destacar o setor sucroalcooleiro, que nos últimos anos tem passado por um processo de maior mecanização. "A expectativa é de que a colheita manual termine em 2014 nas áreas mecanizáveis, ou seja, naquelas em que a topografia permite o uso de máquinas", disse Francini. "Nos outros trechos, a colheita manual deve acabar em 2017."

Francini afirmou ainda que o quadro de queda no nível de emprego vem se repetindo há meses. E que, no comparativo dos anos, desde 2011, os meses de setembro têm apresentado queda no índice na série com ajuste sazonal.

Expectativas

Para Francini, as perspectivas não são animadoras para o fechamento do ano.

"Já tivemos natais melhores, mas que não foram bons para a indústria, principalmente pela concorrência externa. "Agora, a concorrência externa é menor, mas o Natal deve ser apertado por conta da queda na renda", estimou.

Para o diretor do Depecon, diante de uma expectativa de crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, a indústria de transformação deve avançar a uma taxa de 1,5%.

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São Paulo - O emprego na indústria de transformação deve encerrar o ano com uma taxa de crescimento próxima a 0%. A informação é do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp e Ciesp), Paulo Francini.

"O desempenho do emprego na indústria em setembro de 2013 foi similar ao de 2012", explicou. "A geração de 40 mil postos está destinada à queda, já que 25,5 mil vagas devem ser devolvidas pelo setor sucroalcooleiro até o final deste ano", disse.

A pesquisa mensal de Nível de Emprego do estado, divulgada pela Fiesp na tarde desta quarta-feira, 16, aponta que o nível de emprego da indústria paulista caiu 0,08% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, e subiu 0,03% na série sem ajuste sazonal.

De acordo com Francini, não houve surpresa nos resultados do mês. "O emprego costuma cair na indústria no final do ano", declarou. "Devemos chegar ao final do ano com 15 mil postos gerados."

O economista voltou a destacar o setor sucroalcooleiro, que nos últimos anos tem passado por um processo de maior mecanização. "A expectativa é de que a colheita manual termine em 2014 nas áreas mecanizáveis, ou seja, naquelas em que a topografia permite o uso de máquinas", disse Francini. "Nos outros trechos, a colheita manual deve acabar em 2017."

Francini afirmou ainda que o quadro de queda no nível de emprego vem se repetindo há meses. E que, no comparativo dos anos, desde 2011, os meses de setembro têm apresentado queda no índice na série com ajuste sazonal.

Expectativas

Para Francini, as perspectivas não são animadoras para o fechamento do ano.

"Já tivemos natais melhores, mas que não foram bons para a indústria, principalmente pela concorrência externa. "Agora, a concorrência externa é menor, mas o Natal deve ser apertado por conta da queda na renda", estimou.

Para o diretor do Depecon, diante de uma expectativa de crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, a indústria de transformação deve avançar a uma taxa de 1,5%.

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