Economia

Fiesp diz que medidas de estímulo não resolverão problema

Segundo Paulo Skaf essas medidas "apenas baixaram uma febre de 40°C [Celsius], que atinge a indústria, para 38,9"

Para Skaf, o pacote melhora, mas não resolve a falta de competitividade (Kenia Hernandes/VEJA São Paulo)

Para Skaf, o pacote melhora, mas não resolve a falta de competitividade (Kenia Hernandes/VEJA São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 13h11.

Brasília - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, considerou positivas as medidas de estímulo ao setor anunciadas hoje (3) pelo governo, no entanto, acredita que as ações não resolverão o problema da falta de competitividade das empresas brasileiras.

“Não se trata de proteção, o que pedimos é isonomia. Essas medidas apenas baixaram uma febre de 40°C [Celsius], que atinge a indústria, para 38,9. Precisamos de medidas efetivas de redução de custo, falta acertar a defasagem cambial, o que não parece ter sido resolvido com as medidas; a questão da energia, temos que chamar o leilão de energia das hidrelétricas que já existem; o custo do gás e da luz, que está altíssimo no Brasil, além dos juros altos.”

Para Skaf, o pacote melhora, mas não resolve a falta de competitividade. “Você pega a empresa mais competitiva e moderna do mundo, traz para o Brasil e vai ver que ela terá os seus custos aumentados consideravelmente”, disse. “Daqui a alguns meses, certamente teremos de estar aqui novamente [anunciando mais medidas]”, completou.

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