Economia

Deflação de alimento permite reajuste da gasolina, diz FGV

A projeção para o IPCA fechado do ano, segundo o Boletim Focus, está em 6,29%, mesmo nível do registrado em 2013, lembrou superintendente adjunto


	Gasolina: resultado da eleição pode ser fator importante numa decisão sobre reajustes
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Gasolina: resultado da eleição pode ser fator importante numa decisão sobre reajustes (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 17h37.

Rio - A deflação nos preços dos alimentos abriu espaço para haver um reajuste na gasolina e ainda manter o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) abaixo do teto da meta do governo, afirmou nesta segunda-feira, 15, Salomão Quadros, superintendente adjunto da Superintendência de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

A projeção para o IPCA fechado do ano, segundo o Boletim Focus, está em 6,29%, mesmo nível do registrado em 2013, lembrou o pesquisador.

"A decisão deverá ficar mais para o fim do ano, talvez em dezembro, para a janela de oportunidade ser usada sem atrapalhar o teto da meta", afirmou Quadros, lembrando que "mais cedo ou mais tarde" os preços administrados que estão represados serão reajustados, incluindo a gasolina.

O resultado da eleição pode ser fator importante numa decisão sobre reajustes.

O pesquisador apresentou nesta segunda-feira um panorama para a inflação, no seminário Análise Conjuntural, promovido pelo Ibre/FGV no Rio.

Analisando dados sobre os preços de serviços, Quadros destacou que ainda não é possível concluir se a estagnação da economia, com retração do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, está levando à desaceleração da inflação.

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