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Fenabrave estima baixo crescimento de vendas no ano

Para o setor repetir os números do ano passado, as vendas teriam de crescer 10% em cada mês até o fim do ano

Um motor mais eficiente (Win McNamee/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 22h59.

São Paulo - O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Meneghetti, disse que, apesar da elevação das vendas em junho, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) de 2%, estimada pelos economistas da entidade, não permite otimismo e a expectativa é a de fechar o ano com um crescimento de 1,5%.

“Obviamente que o efeito da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi muito positivo e fez com que o mercado se recuperasse senão teríamos números bem piores. Esse número insere uma parte de carros vendidos no mês de maio que foram emplacados agora, mas o crescimento que houve nesses dias é um número bastante otimista e a expectativa é a de que se mantenham e nós consigamos recuperar parte do que perdemos no segundo semestre”.

Meneghetti disse que o para o setor repetir os números do ano passado, as vendas teriam de crescer 10% em cada mês até o fim do ano. “É um desafio muito grande e para conseguirmos é preciso que a economia reaja. O governo tem se mostrado sensível e está acompanhando os números de perto e terá o bom senso de manter a redução do IPI caso seja necessário”.


Para o presidente da Fenabrave o crescimento da produção da indústria está atrelado ao PIB. “Quando o PIB cresce 3% ao ano, a tendência desse mercado é andar meio de lado, como agora. Temos que torcer para que esse cenário se modifique em 2013 principalmente com as notícias mais otimistas que chegam da Europa e acho que temos que trabalhar esperando crescimento a partir de 2013”.

Meneghetti ressaltou que as taxas de aprovação de crédito também melhoraram passando de algo em torno de 35% para 55%. “O crédito já mudou porque aquela liberalidade de aprovar financiamentos de 60 meses sem entrada nós não vamos ver mais. Agora o crédito está muito mais responsável, com os bancos financiando com 30% de entrada”.

Segundo dados divulgados hoje (3) pela entidade, o número de automóveis e veículos comerciais leves (como vans e furgões) vendidos no país em junho cresceu 24,18%, com a comercialização de 340.706 unidades ante 274.368 de maio.

Na comparação com junho do ano passado, quando o comércio desses veículos chegou a 286.912 unidades, houve alta de 18,75%. Já no acumulado do ano, teve queda de 0,33%, com 1.632.483 unidades vendidas ante 1.637.899 no mesmo período do ano passado.

Quando incluídas todas as categorias de veículos, o setor registrou aumento de 8,46% no total das vendas em junho ante maio. Na comparação com junho do ano passado, houve crescimento de 2,21% e no acumulado de janeiro a junho, queda de 3,11%.

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São Paulo - O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Meneghetti, disse que, apesar da elevação das vendas em junho, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) de 2%, estimada pelos economistas da entidade, não permite otimismo e a expectativa é a de fechar o ano com um crescimento de 1,5%.

“Obviamente que o efeito da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi muito positivo e fez com que o mercado se recuperasse senão teríamos números bem piores. Esse número insere uma parte de carros vendidos no mês de maio que foram emplacados agora, mas o crescimento que houve nesses dias é um número bastante otimista e a expectativa é a de que se mantenham e nós consigamos recuperar parte do que perdemos no segundo semestre”.

Meneghetti disse que o para o setor repetir os números do ano passado, as vendas teriam de crescer 10% em cada mês até o fim do ano. “É um desafio muito grande e para conseguirmos é preciso que a economia reaja. O governo tem se mostrado sensível e está acompanhando os números de perto e terá o bom senso de manter a redução do IPI caso seja necessário”.


Para o presidente da Fenabrave o crescimento da produção da indústria está atrelado ao PIB. “Quando o PIB cresce 3% ao ano, a tendência desse mercado é andar meio de lado, como agora. Temos que torcer para que esse cenário se modifique em 2013 principalmente com as notícias mais otimistas que chegam da Europa e acho que temos que trabalhar esperando crescimento a partir de 2013”.

Meneghetti ressaltou que as taxas de aprovação de crédito também melhoraram passando de algo em torno de 35% para 55%. “O crédito já mudou porque aquela liberalidade de aprovar financiamentos de 60 meses sem entrada nós não vamos ver mais. Agora o crédito está muito mais responsável, com os bancos financiando com 30% de entrada”.

Segundo dados divulgados hoje (3) pela entidade, o número de automóveis e veículos comerciais leves (como vans e furgões) vendidos no país em junho cresceu 24,18%, com a comercialização de 340.706 unidades ante 274.368 de maio.

Na comparação com junho do ano passado, quando o comércio desses veículos chegou a 286.912 unidades, houve alta de 18,75%. Já no acumulado do ano, teve queda de 0,33%, com 1.632.483 unidades vendidas ante 1.637.899 no mesmo período do ano passado.

Quando incluídas todas as categorias de veículos, o setor registrou aumento de 8,46% no total das vendas em junho ante maio. Na comparação com junho do ano passado, houve crescimento de 2,21% e no acumulado de janeiro a junho, queda de 3,11%.

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