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Fed não descarta medidas adicionais de estímulo ante à crise

Ben Bernanke considerou nesta sexta-feira que a situação econômica americana está "longe de ser satisfatória"

O presidente do Fed, Ben Bernanke: o Fed manteve uma política monetária expansiva desde a explosão da crise financeira de 2008  (©AFP/Getty Images / Chip Somodevilla)
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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2012 às 13h37.

Washington - O presidente do Federal Reserve dos EUA (Fed), Ben Bernanke, considerou nesta sexta-feira que a situação econômica americana está "longe de ser satisfatória" e, por isso, não descartou novas "medidas adicionais" de estímulo.

"Os custos das políticas monetárias não tradicionais, examinados minuciosamente, parecem controláveis, o que significa que não deveríamos descartar o futuro uso destas políticas se as condições econômicas exigirem", indicou Bernanke em seu discurso na reunião de banqueiros centrais de Jackson Hole (Wyoming).

O presidente do Fed defendeu as medidas tomadas pelo organismo, como a recente operação de troca de bônus a curto prazo por outros a longo, no valor de US$ 267 bilhões, prorrogada no último mês de junho até o final deste ano.

"Uma leitura equilibrada da evidência apoia a conclusão que as compras de bônus ofereceram um respaldo significativo à recuperação econômica, que, por sua vez, diminuíram os riscos de deflação", acrescentou.

No entanto, Bernanke assinalou que "não se pode perder de vista os enormes desafios econômicos que confronta a nação", especialmente no que se refere ao mercado de trabalho, cuja taxa de desemprego se encontra em 8,3%.

O Fed manteve uma política monetária expansiva desde a explosão da crise financeira de 2008 com duas rodadas de injeção de liquidez e se comprometeu a manter as taxas de juros de referência entre 0% e 0,25% pelo menos até o final de 2014.

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"Os custos das políticas monetárias não tradicionais, examinados minuciosamente, parecem controláveis, o que significa que não deveríamos descartar o futuro uso destas políticas se as condições econômicas exigirem", indicou Bernanke em seu discurso na reunião de banqueiros centrais de Jackson Hole (Wyoming).

O presidente do Fed defendeu as medidas tomadas pelo organismo, como a recente operação de troca de bônus a curto prazo por outros a longo, no valor de US$ 267 bilhões, prorrogada no último mês de junho até o final deste ano.

"Uma leitura equilibrada da evidência apoia a conclusão que as compras de bônus ofereceram um respaldo significativo à recuperação econômica, que, por sua vez, diminuíram os riscos de deflação", acrescentou.

No entanto, Bernanke assinalou que "não se pode perder de vista os enormes desafios econômicos que confronta a nação", especialmente no que se refere ao mercado de trabalho, cuja taxa de desemprego se encontra em 8,3%.

O Fed manteve uma política monetária expansiva desde a explosão da crise financeira de 2008 com duas rodadas de injeção de liquidez e se comprometeu a manter as taxas de juros de referência entre 0% e 0,25% pelo menos até o final de 2014.

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