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Fed: Mercado de trabalho e indústria mostram saúde econômica

O setor manufatureiro na maioria das 12 regiões do Fed reportaram aumento nas vendas, informou o Fed no Livro Bege

Fed: no geral, em todo setor industrial, "as empresas se disseram otimistas com o crescimento em 2017" (Kevin Lamarque/Reuters)
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Reuters

Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 18h22.

Washington - A melhora do setor industrial, relatórios de escassez de mão-de-obra e o crescimento do investimento do setor privado formaram o cenário para o Federal Reserve elevar os juros em dezembro, em meio a sinais de crescimento econômico estável em todo o país, informou nesta quarta-feira o banco central norte americano por meio do Livro Bege.

O setor manufatureiro na maioria das 12 regiões do Fed reportaram aumento nas vendas, informou o Fed no documento.

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Os integrantes do Fed disseram que as empresas em seus distritos reconheceram a incerteza em torno da mudança de administração presidencial em Washington, com uma empresa de saúde na região de Boston esperando "possível vento contrário" diante da batalha esperada contra o Obamacare.

Outras ficaram preocupadas com potenciais consequências envolvendo tensões comerciais.

Mas, no geral, em todo setor industrial, "as empresas se disseram otimistas com o crescimento em 2017", e também informaram que estava ficando cada vez mais difícil preencher vagas nas empresas. É provável que essa questão se intensifique."

"O mercado de trabalho foi relatado como apertado ou se apertando... Os relatórios distritais citam dificuldades em encontrar trabalhadores para posições qualificadas", informou o Fed.

"Muitos distritos... esperam que o mercado de trabalho continue apertado em 2017, com as pressões salariais provavelmente subindo e o ritmo de contratação deve se manter estável ou aumentar."

Os banco central norte-americano aumentou a taxa de juros em dezembro, estabelecendo sua meta no intervalo entre 0,5 e 0,75 por cento.

Foi o único aumento em 2016, mas veio com os integrantes do Fed começando a se ajustar à possibilidade de subir as taxas mais rapidamente se o governo do presidente eleito Donald Trump mantiver os planos de cortar impostos e gastar dezenas de bilhões de dólares em infraestrutura.

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