Economia

FecomercioSP vê operações de crédito sem crescimento em 2015

Os consumidores devem evitar novos endividamentos e os bancos devem seguir seletivos na concessão de empréstimos


	Carteira: o crédito vem ficando mais caro no país, com a taxa básica de juros sendo elevada
 (.)

Carteira: o crédito vem ficando mais caro no país, com a taxa básica de juros sendo elevada (.)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 06h46.

São Paulo - Diante dos ajustes na economia esperados para o ano que vem, os consumidores devem evitar novos endividamentos e os bancos devem seguir seletivos na concessão de empréstimos, com o saldo das operações de crédito encerrando 2015 estável ante 2014, estimou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) nesta segunda-feira.

O resultado representará uma diminuição de ritmo ante a alta de 5 por cento nas operações de crédito prevista pela entidade para este ano.

Em comunicado, a FecomercioSP lembrou que essas operações estavam em expansão desde março de 2011, quando o Banco Central adotou nova metodologia para calculá-las.

Um dos principais pilares para o aumento do consumo, o crédito vem ficando mais caro no país, com a taxa básica de juros sendo elevada para conter o avanço da inflação.

Na última semana, o Banco Central elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, a 11,75 por cento ao ano, ao maior nível em mais de três anos.

A FecomercioSP estimou que juros, inflação e pessimismo continuão "castigando a economia" no próximo ano, desenhando um cenário de "certo pessimismo".

Para a massa de rendimentos, a expectativa é de repetição do crescimento visto neste ano, com ganho de 1 por cento. Já para as contratações no varejo, a entidade vê a manutenção do "ritmo lento" observado neste ano, na esteira de um pior desempenho das vendas. 

Acompanhe tudo sobre:CréditoEmpréstimosFecomércio

Mais de Economia

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Mais na Exame