Fecomercio: 46,9% das famílias de SP têm dívidas
Resultado de junho está 1,2 ponto percentual acima do observado em maio
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2011 às 15h48.
São Paulo - O total de famílias endividadas na cidade de São Paulo aumentou de 1,639 milhão em maio para 1,683 milhão em junho, o que significa um acréscimo de 44,3 mil famílias, de acordo com pesquisa divulgada hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio). O levantamento registrou que 46,9% das famílias da capital paulista estavam endividadas em junho, alta de 1,2 ponto porcentual ante o mês anterior.
A Fecomercio considera endividada aquela família que possui contas ou dívidas contraídas com cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóvel e prestação de carro e de seguros. Nesse universo, o número de famílias com contas em atraso subiu de 516 mil em maio para 569 mil em junho. Já o número de famílias que afirmam não ter condições de pagar suas dívidas total ou parcialmente no mês seguinte saltou de 191 mil para 222 mil no mesmo período.
O principal tipo de dívida é o cartão de crédito, utilizado por 70% das famílias analisadas. Em seguida estão carnês (21,3%), crédito pessoal (14,8%), financiamento de carro (7,7%) e cheque especial (7,2%).
Em junho, 29,4% dos entrevistados afirmaram estar comprometidos com dívidas por mais de 1 ano, enquanto 20,1% disseram ter compromissos de 6 meses a 1 ano, 23,2% de 3 a 6 meses, e 22,6%, por menos de 3 meses. A pesquisa também mostra que 74,2% dos entrevistados têm até metade da renda comprometida com algum tipo de dívida, enquanto 18,7% têm mais da metade da renda atrelada a dívidas. Outros 7,1% não souberam responder.
A Fecomercio lembra que a oferta de crédito tem sido "um importante meio de acesso ao consumo" e aponta a expansão do cartão de crédito entre as classes C, D e E como um dos fatores que explicam a liderança desse segmento entre os tipos de dívida. Além disso, a instituição avalia que o volume de dívidas não é motivo de preocupação, uma vez que os níveis de inadimplência permanecem em um patamar baixo e a confiança dos consumidores permanece bastante elevada.
São Paulo - O total de famílias endividadas na cidade de São Paulo aumentou de 1,639 milhão em maio para 1,683 milhão em junho, o que significa um acréscimo de 44,3 mil famílias, de acordo com pesquisa divulgada hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio). O levantamento registrou que 46,9% das famílias da capital paulista estavam endividadas em junho, alta de 1,2 ponto porcentual ante o mês anterior.
A Fecomercio considera endividada aquela família que possui contas ou dívidas contraídas com cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóvel e prestação de carro e de seguros. Nesse universo, o número de famílias com contas em atraso subiu de 516 mil em maio para 569 mil em junho. Já o número de famílias que afirmam não ter condições de pagar suas dívidas total ou parcialmente no mês seguinte saltou de 191 mil para 222 mil no mesmo período.
O principal tipo de dívida é o cartão de crédito, utilizado por 70% das famílias analisadas. Em seguida estão carnês (21,3%), crédito pessoal (14,8%), financiamento de carro (7,7%) e cheque especial (7,2%).
Em junho, 29,4% dos entrevistados afirmaram estar comprometidos com dívidas por mais de 1 ano, enquanto 20,1% disseram ter compromissos de 6 meses a 1 ano, 23,2% de 3 a 6 meses, e 22,6%, por menos de 3 meses. A pesquisa também mostra que 74,2% dos entrevistados têm até metade da renda comprometida com algum tipo de dívida, enquanto 18,7% têm mais da metade da renda atrelada a dívidas. Outros 7,1% não souberam responder.
A Fecomercio lembra que a oferta de crédito tem sido "um importante meio de acesso ao consumo" e aponta a expansão do cartão de crédito entre as classes C, D e E como um dos fatores que explicam a liderança desse segmento entre os tipos de dívida. Além disso, a instituição avalia que o volume de dívidas não é motivo de preocupação, uma vez que os níveis de inadimplência permanecem em um patamar baixo e a confiança dos consumidores permanece bastante elevada.