Economia

Fazenda mantém projeção do PIB de 2011 em 4,5%

O documento, que se refere ao bimestre março/abril, também mantém em 5% a previsão de crescimento da economia para 2012

A Fazenda avalia que a expansão do PIB de 1,3% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior, é resultado do desempenho da demanda doméstica (Wilson Dias/ABr)

A Fazenda avalia que a expansão do PIB de 1,3% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior, é resultado do desempenho da demanda doméstica (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2011 às 17h35.

São Paulo - O Ministério da Fazenda enxerga uma desaceleração da economia a partir do segundo trimestre de 2011, mas mantém em 4,5% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. "Para o período remanescente de 2011, a expectativa é de desaceleração da atividade econômica, devido especialmente à maturação dos efeitos das medidas de política econômica", afirma o ministério em seu documento bimestral Economia Brasileira em Perspectiva. A estimativa ainda é considerada como "um crescimento ainda robusto", representando expansão sustentável da atividade econômica, com geração de empregos e da renda. O dado do Ministério da Fazenda está acima dos 4% projetados pelo Banco Central.

O documento, que se refere ao bimestre março/abril, também mantém em 5% a previsão de crescimento da economia para 2012 e de 5,5% para os dois anos seguintes.

A Fazenda avalia que a expansão do PIB de 1,3% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior, é resultado do desempenho da demanda doméstica, sobretudo dos investimentos, como também pelo desempenho da indústria, da construção civil e da agropecuária. "As projeções do Ministério da Fazenda indicam que a expansão do PIB será menos pronunciada no segundo e terceiro trimestres de 2011", afirma o documento. A Fazenda estima que os investimentos corresponderão a 19,5% do PIB.

O ministério calcula que o consumo das famílias crescerá 7% em 2011 enquanto o consumo do governo subirá 3,3%. Os investimentos devem ter alta de 21,9%. Para o comércio exterior, a projeção é de crescimento de 11,5% para as exportações e de 36,2% para as importações.

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