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Fazenda: governo quer discutir desindexação de serviços

Secretário do Ministério da Fazenda garantiu que não haverá quebras de contrato para acabar com a indexação de preços

Um dos alvos do governo é mudar o indicador usado no reajuste dos aluguéis (Fabiano Accorsi/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 13h37.

Brasília - O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, informou hoje que o governo estuda formas de reduzir a indexação da economia. Segundo ele, o governo identificou "preços persistentes" e, por isso, avalia uma maneira de reduzi-los de forma suave. Holland afirmou ainda que a maior indexação se dá principalmente no setor de serviços.

Ele citou como exemplo os preços dos aluguéis, hoje indexados ao Índice Geral de Preços (IGP), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Holland sinalizou com a possibilidade de o governo tentar induzir um processo de substituição do indicador para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Essa é uma discussão que precisa ser feita", disse. No entanto, o secretário afirmou que não haverá rompimento de contratos. "Não há medidas mirabolantes que rompam contratos", garantiu. A ideia é reduzir a indexação à medida que os contratos forem vencendo. Holland disse que é "normal" haver indexação de preços com a inflação na casa dos 5% ou 6% ao ano. "Quando a inflação está acima da meta, os agentes querem mais reajustes", disse.

O secretário também tentou demonstrar otimismo em relação aos rumos da inflação no Brasil e minimizar as preocupações com as recentes altas nos índices de preços. Assim como o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, o secretário avalia que a inflação vai começar a recuar a partir deste mês e do próximo.

"Há certa tranquilidade com a perspectiva para a inflação. O IPCA vai convergir para a meta em 2012. Não tem como não convergir", afirmou Holland. Em relação a 2011, o secretário lembrou que, entre 21 países que adotam o sistema de inflação, nove estão fora da meta de tolerância, o que atualmente não é o caso do Brasil.

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Ele citou como exemplo os preços dos aluguéis, hoje indexados ao Índice Geral de Preços (IGP), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Holland sinalizou com a possibilidade de o governo tentar induzir um processo de substituição do indicador para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Essa é uma discussão que precisa ser feita", disse. No entanto, o secretário afirmou que não haverá rompimento de contratos. "Não há medidas mirabolantes que rompam contratos", garantiu. A ideia é reduzir a indexação à medida que os contratos forem vencendo. Holland disse que é "normal" haver indexação de preços com a inflação na casa dos 5% ou 6% ao ano. "Quando a inflação está acima da meta, os agentes querem mais reajustes", disse.

O secretário também tentou demonstrar otimismo em relação aos rumos da inflação no Brasil e minimizar as preocupações com as recentes altas nos índices de preços. Assim como o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, o secretário avalia que a inflação vai começar a recuar a partir deste mês e do próximo.

"Há certa tranquilidade com a perspectiva para a inflação. O IPCA vai convergir para a meta em 2012. Não tem como não convergir", afirmou Holland. Em relação a 2011, o secretário lembrou que, entre 21 países que adotam o sistema de inflação, nove estão fora da meta de tolerância, o que atualmente não é o caso do Brasil.

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