Economia

Faturamento da indústria cai 3,1% em abril, diz CNI

Queda ocorreu na comparação com março. Em relação a abril de 2016, houve retração de 9,9%

Indústria: todos os indicadores do primeiro quadrimestre acusaram queda na comparação com o mesmo período de 2016 (iStock/Thinkstock)

Indústria: todos os indicadores do primeiro quadrimestre acusaram queda na comparação com o mesmo período de 2016 (iStock/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de junho de 2017 às 11h54.

O faturamento da indústria caiu 3,1% em abril, revertendo o crescimento registrado em março, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), hoje (1º), em Brasília. Essa queda é na comparação com março. Em relação a abril de 2016, houve retração de 9,9%.

O emprego também caiu: 0,6% na comparação com março. A massa salarial encolheu 0,4% em abril, na série livre de influências sazonais. Somente o rendimento do trabalhador teve alta pelo segundo mês consecutivo. O indicador, que cresceu 0,5% entre março e abril, foi influenciado pelo recuo acentuado da inflação nos últimos meses, explicou a CNI.

As horas trabalhadas na indústria recuaram 1,3% em abril na comparação com março. Além disso, o setor operou, em média, com 76,7% da capacidade instalada em abril, queda de 0,5 ponto percentual.

Indicadores do quadrimestre

Todos os indicadores do primeiro quadrimestre acusaram queda na comparação com o mesmo período de 2016. O faturamento ficou 7,8% menor e as horas trabalhadas 4% abaixo do verificado no primeiro quadrimestre de 2016.

Já a utilização média da capacidade instalada foi 0,7 ponto percentual menor nos primeiros quatro meses deste ano do que em igual período de 2016.

O emprego teve redução de 4,3%. A massa salarial real acumulada no primeiro quadrimestre de 2017 é 4,8% inferior e o rendimento médio está 0,5% abaixo do registrado nos primeiros quatro meses de 2016.

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaIndicadores econômicosIndústria

Mais de Economia

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Lula afirma ter interesse em conversar com China sobre projeto Novas Rotas da Seda

Mais na Exame