Faturamento da indústria brasileira de máquinas cai 1,2%
Queda do setor foi puxada pela queda nas exportações e alta nas importações
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2013 às 13h20.
São Paulo - O faturamento bruto da indústria de máquinas e equipamentos do Brasil recuou 1,2 por cento em outubro em relação ao mesmo período do ano passado, para 7,174 bilhões de reais, puxada pela queda nas exportações e alta nas importações, informou nesta quarta-feira a associação que representa o setor, a Abimaq.
Na comparação com setembro, houve alta de 1,4 por cento no faturamento. Mas no acumulado do ano, as receitas de 66,956 bilhões de reais representam queda de 5 por cento ante igual período de 2012.
"Observa-se ao longo de 2013 uma melhora gradativa na taxa de desempenho das vendas do setor que, no entanto, não deve alcançar o resultado do ano passado", disse a Abimaq em nota à imprensa.
As exportações do setor no mês passado somaram 1,209 bilhão de dólares, queda de 13,9 por cento ante outubro de 2012, mas com alta de 20 por cento sobre setembro. Já as importações somaram 2,95 bilhões de dólares, alta anual de 2,4 por cento e de 15,8 por cento sobre o mês anterior.
Com isso, o déficit na balança comercial do setor no acumulado do ano subiu 22,3 por cento, para 17,133 bilhões de dólares. A expectactiva da entidade é que o setor encerre o ano com déficit acima de 20 bilhões de dólares.
A entidade informou ainda que o consumo aparente de máquinas e equipamentos no Brasil em outubro cresceu 5,6 por cento sobre um ano antes, para 10,89 bilhões de reais, com crescimento de 5 por cento sobre setembro.
Nos primeiros dez meses do ano, o consumo foi de 102,49 bilhões de reais, alta de 6,9 por cento ante igual etapa de 2012. "No entanto, se retirarmos efeito cambial, houve crescimento de apenas 1,4 por cento", comentou a entidade.
O setor terminou setembro com uso de 76,8 por cento da capacidade instalada, ante 77,8 por cento no mês anterior e 72,6 por cento em outubro do ano passado.
Já a carteira de pedidos encolheu 5,4 por cento em outubro na comparação com setembro e 14,4 por cento no ano a ano, puxada por queda maior em bens sob encomenda.
São Paulo - O faturamento bruto da indústria de máquinas e equipamentos do Brasil recuou 1,2 por cento em outubro em relação ao mesmo período do ano passado, para 7,174 bilhões de reais, puxada pela queda nas exportações e alta nas importações, informou nesta quarta-feira a associação que representa o setor, a Abimaq.
Na comparação com setembro, houve alta de 1,4 por cento no faturamento. Mas no acumulado do ano, as receitas de 66,956 bilhões de reais representam queda de 5 por cento ante igual período de 2012.
"Observa-se ao longo de 2013 uma melhora gradativa na taxa de desempenho das vendas do setor que, no entanto, não deve alcançar o resultado do ano passado", disse a Abimaq em nota à imprensa.
As exportações do setor no mês passado somaram 1,209 bilhão de dólares, queda de 13,9 por cento ante outubro de 2012, mas com alta de 20 por cento sobre setembro. Já as importações somaram 2,95 bilhões de dólares, alta anual de 2,4 por cento e de 15,8 por cento sobre o mês anterior.
Com isso, o déficit na balança comercial do setor no acumulado do ano subiu 22,3 por cento, para 17,133 bilhões de dólares. A expectactiva da entidade é que o setor encerre o ano com déficit acima de 20 bilhões de dólares.
A entidade informou ainda que o consumo aparente de máquinas e equipamentos no Brasil em outubro cresceu 5,6 por cento sobre um ano antes, para 10,89 bilhões de reais, com crescimento de 5 por cento sobre setembro.
Nos primeiros dez meses do ano, o consumo foi de 102,49 bilhões de reais, alta de 6,9 por cento ante igual etapa de 2012. "No entanto, se retirarmos efeito cambial, houve crescimento de apenas 1,4 por cento", comentou a entidade.
O setor terminou setembro com uso de 76,8 por cento da capacidade instalada, ante 77,8 por cento no mês anterior e 72,6 por cento em outubro do ano passado.
Já a carteira de pedidos encolheu 5,4 por cento em outubro na comparação com setembro e 14,4 por cento no ano a ano, puxada por queda maior em bens sob encomenda.