Economia

Exportações crescem 0,5% no 2º trimestre, aponta IBGE

Na comparação com o segundo trimestre de 2016, as exportações mostraram alta de 2,5%

Números: as importações contabilizadas no PIB, por sua vez, caíram 3,5% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2017 (Matt Cardy/Getty Images)

Números: as importações contabilizadas no PIB, por sua vez, caíram 3,5% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2017 (Matt Cardy/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de setembro de 2017 às 10h20.

Rio - As exportações cresceram 0,5% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2017, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta sexta-feira, dia 1º, os resultados das Contas Nacionais Trimestrais. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, as exportações mostraram alta de 2,5%.

As importações contabilizadas no PIB, por sua vez, caíram 3,5% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2017, segundo o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, as importações apresentaram queda de 3,3%.

A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial. No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram somente bens, e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços.

Taxa de poupança

A taxa de poupança ficou em 15,8% no segundo trimestre, segundo informou o IBGE. Já a taxa de investimento ficou em 15,5% no segundo trimestre deste ano. Foi o menor resultado para o segundo trimestre da série histórica iniciada em 1996.

FBCF

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) caiu 0,7% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre do ano. A queda representa o quarto resultado negativo consecutivo, segundo o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, a FBCF mostrou queda de 6,5%.

Já o avanço de 1,4% registrado pelo Consumo das Famílias foi o primeiro resultado positivo após nove trimestres sem registrar crescimento. O Consumo do Governo, porém, acentuou o ritmo de queda de 0,7% no primeiro trimestre para 0,9% no segundo trimestre, o quarto recuo consecutivo.

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