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Exportação de carne cai em julho, mas receita aumenta

Embargo prejudicou desempenho do mês, diz Abiec

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h44.

Apesar de o Brasil ter exportado um volume 4,11% menor de carne bovina no mês  passado, frente a julho do ano passado, a receita conseguida com os embarques cresceu 8,6%, na mesma comparação. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), o motivo da disparidade é o encarecimento da carne no mercado internacional. Segundo a associação, o país vendeu 221 mil toneladas de carne no mês passado por um total de 355 milhões de dólares. 

O desempenho negativo em termos de volume foi influenciado, segundo a Abiec, pela permanência de embargos de alguns países à carne brasileira, que derrubou o volume de vendas em relação a 2005. As restrições surgiram por conta de um foco de aftosa detectado em outubro do ano passado no Mato Grosso do Sul.

"Apesar de os frigoríficos estarem estruturados com unidades em vários estados, alguns permitidos para exportar para a Europa, não há produção suficiente para elevar os níveis de embarque no mesmo patamar do período em que não havia embargo", afirmou a associação, em nota.

No acumulado do ano, os embarques chegam a 1,29 milhão de toneladas, 2,30% mais do que no mesmo período do ano passado. A receita soma 2 bilhões de dólares até julho, uma quantia 15,25% superior à conseguida nos primeiros sete meses de 2005.

A maior compradora da carne brasileira in natura, no acumulado de 2006, é a Rússia - as compras totalizam 171 mil toneladas e 251 milhões de dólares. Já os Estados Unidos foram os que mais compraram carne industrializada do Brasil - 165 milhões de dólares , o equivalente a 97 mil toneladas.

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