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Expansão global será modesta, ainda dependente da Ásia

As pesquisas previram um crescimento global de 3,3 por cento neste ano, mantendo a projeção da última pesquisa feita três meses atrás

O crescimento econômico da Ásia provavelmente passou bem pelo primeiro trimestre, segundo revelou a pesquisa (©AFP / fernando castillo)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 14h32.

Londres/Cingapura - A economia mundial deverá crescer modestos 3,3 por cento este ano, na medida em que a latente crise da dívida da zona do euro e uma relativamente lenta recuperação dos Estados Unidos continuam deixando a Ásia como o principal motor da expansão, mostraram pesquisas da Reuters divulgadas nesta quinta-feira.

Espera-se que as economias asiáticas recuperem o ritmo no final deste ano, impulsionadas por estímulos monetários após um fraco dinamismo -um impulso que formuladores ocidentais de política econômica estão cada vez mais incapazes de fornecer.

Os Estados Unidos, embora estejam à frente de muitos de seus parceiros do grupo das sete nações ricas e desenvolvidas, não decolaram da mesma forma que muitos esperavam e as perspectivas no país permanecem relativamente moderadas.

As pesquisas com cerca de 600 economistas de todo o mundo, feitas nos últimos dias que antecederam a reunião desta semana dos ministros das Finanças do G20 (grupo com as 20 nação mais importantes do mundo), previram um crescimento global de 3,3 por cento neste ano, mantendo a projeção da última pesquisa feita três meses atrás.

Isso marcaria uma desaceleração da estimativa de 3,9 por cento do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2011 e é um pouco menos otimista do que a última previsão da instituição, de 3,5 por cento de crescimento este ano.

Mas espera-se que 2013 tenha uma taxa um pouco melhor, de 3,8 por cento de expansão, com base na expectativa de que a crise da zona do euro seja resolvida, que os Estados Unidos acelerem e que a Ásia volte a crescer em seu ritmo novamente.


Uma leve melhora no mercado de trabalho dos Estados Unidos e uma expansão razoavelmente sólida no início do ano melhoraram um pouco o cenário, cuja projeção agora é de crescimento médio de 2,3 por cento este ano e de 2,4 por cento no próximo.

Mas a zona euro deve encolher 0,4 por cento este ano e permanecerá numa recessão moderada até o terceiro trimestre -três meses a mais do que o previsto em março.

No entanto, esses números escondem uma enorme disparidade entre as economias mais fortes da região, como Alemanha e França, e os mais fracos, como Itália, Espanha e Grécia.

Ásia puxa o crescimento

O crescimento econômico da Ásia provavelmente passou bem pelo primeiro trimestre, segundo revelou a pesquisa.

Os entrevistados se abstiveram de cortar as previsões pela primeira vez em um ano, um sinal de que as perspectivas para a região são certamente otimistas, embora possa ser muito cedo para comemorar.

Embora as potências China e Índia não terão o crescimento de dois dígitos visto antes da crise financeira mundial, ambas as economias irão se recuperar em 2013, apoiadas pela flexibilização das políticas, por uma demanda doméstica robusta, pelo fortalecimento das exportações e pela estabilização da longa crise de dívida europeia.

A China, a maior economia da Ásia, deverá crescer a uma taxa anual de 8,4 por cento este ano e de 8,6 por cento em 2013, e os analistas esperam que o crescimento na Índia atinja 7,1 por cento neste ano fiscal, número ligeiramente inferior aos 7,3 por cento vistos na pesquisa de janeiro.

O Japão deve ver um crescimento econômico moderado de 2 por cento neste ano fiscal, na medida em que os esforços de reconstrução da costa nordeste do país atingida pelo terremoto e sinais de recuperação da demanda externa por produtos japoneses contribuem para uma perspectiva mais otimista.

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Londres/Cingapura - A economia mundial deverá crescer modestos 3,3 por cento este ano, na medida em que a latente crise da dívida da zona do euro e uma relativamente lenta recuperação dos Estados Unidos continuam deixando a Ásia como o principal motor da expansão, mostraram pesquisas da Reuters divulgadas nesta quinta-feira.

Espera-se que as economias asiáticas recuperem o ritmo no final deste ano, impulsionadas por estímulos monetários após um fraco dinamismo -um impulso que formuladores ocidentais de política econômica estão cada vez mais incapazes de fornecer.

Os Estados Unidos, embora estejam à frente de muitos de seus parceiros do grupo das sete nações ricas e desenvolvidas, não decolaram da mesma forma que muitos esperavam e as perspectivas no país permanecem relativamente moderadas.

As pesquisas com cerca de 600 economistas de todo o mundo, feitas nos últimos dias que antecederam a reunião desta semana dos ministros das Finanças do G20 (grupo com as 20 nação mais importantes do mundo), previram um crescimento global de 3,3 por cento neste ano, mantendo a projeção da última pesquisa feita três meses atrás.

Isso marcaria uma desaceleração da estimativa de 3,9 por cento do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2011 e é um pouco menos otimista do que a última previsão da instituição, de 3,5 por cento de crescimento este ano.

Mas espera-se que 2013 tenha uma taxa um pouco melhor, de 3,8 por cento de expansão, com base na expectativa de que a crise da zona do euro seja resolvida, que os Estados Unidos acelerem e que a Ásia volte a crescer em seu ritmo novamente.


Uma leve melhora no mercado de trabalho dos Estados Unidos e uma expansão razoavelmente sólida no início do ano melhoraram um pouco o cenário, cuja projeção agora é de crescimento médio de 2,3 por cento este ano e de 2,4 por cento no próximo.

Mas a zona euro deve encolher 0,4 por cento este ano e permanecerá numa recessão moderada até o terceiro trimestre -três meses a mais do que o previsto em março.

No entanto, esses números escondem uma enorme disparidade entre as economias mais fortes da região, como Alemanha e França, e os mais fracos, como Itália, Espanha e Grécia.

Ásia puxa o crescimento

O crescimento econômico da Ásia provavelmente passou bem pelo primeiro trimestre, segundo revelou a pesquisa.

Os entrevistados se abstiveram de cortar as previsões pela primeira vez em um ano, um sinal de que as perspectivas para a região são certamente otimistas, embora possa ser muito cedo para comemorar.

Embora as potências China e Índia não terão o crescimento de dois dígitos visto antes da crise financeira mundial, ambas as economias irão se recuperar em 2013, apoiadas pela flexibilização das políticas, por uma demanda doméstica robusta, pelo fortalecimento das exportações e pela estabilização da longa crise de dívida europeia.

A China, a maior economia da Ásia, deverá crescer a uma taxa anual de 8,4 por cento este ano e de 8,6 por cento em 2013, e os analistas esperam que o crescimento na Índia atinja 7,1 por cento neste ano fiscal, número ligeiramente inferior aos 7,3 por cento vistos na pesquisa de janeiro.

O Japão deve ver um crescimento econômico moderado de 2 por cento neste ano fiscal, na medida em que os esforços de reconstrução da costa nordeste do país atingida pelo terremoto e sinais de recuperação da demanda externa por produtos japoneses contribuem para uma perspectiva mais otimista.

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