Economia

Exército reforçará segurança em local de leilão

Segundo a ANP, a segurança no entorno do Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, onde ocorrerá o leilão terá a participação de militares do Exército


	Magda Chambriard: segundo diretora-geral da ANP, mesmo com a possibilidade de manifestações violentas, o leilão está confirmado para segunda-feira
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Magda Chambriard: segundo diretora-geral da ANP, mesmo com a possibilidade de manifestações violentas, o leilão está confirmado para segunda-feira (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 14h15.

Rio de Janeiro – A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse hoje (17) que a segurança da primeira rodada de licitação do pré-sal será reforçada devido ao risco de haver protestos violentos.

Segundo a ANP, a segurança no entorno do Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, onde ocorrerá o leilão, na próxima segunda-feira (21), terá a participação de militares do Exército.

“É obrigação nossa fazer esquema de segurança para todas as rodadas de licitação. Sempre teve esquema de segurança, mas estamos em um período de manifestação no Rio de Janeiro em que há protestos pacíficos acabando em vandalismo. Você acha que eu posso bobear? Temos que preservar [a segurança da rodada]”, disse a diretora-geral, durante a cerimônia de posse do novo diretor da ANP Waldyr Barroso.

As rodadas de licitação de campos de petróleo são criticadas por movimentos sociais e sindicatos como o dos petroleiros, que defendem a volta do monopólio estatal na produção do petróleo e promovem manifestações contra a rodada do pré-sal.

Segundo Magda, mesmo com a possibilidade de manifestações violentas, o leilão está confirmado para segunda-feira. “Não existe nenhuma possibilidade de o leilão ser adiado.”

A área de Libra, que será oferecida na licitação, tem reserva estimada entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo. Onze empresas se habilitaram para participar do leilão. Segundo Magda, no pico, a área deve produzir 1,4 milhão de barris por dia, cerca de dois terços da produção total nacional atual (cerca de 2 milhões de barris).

A área deve render à União, aos estados e municípios R$ 900 bilhões em 30 anos em royalties e partilha da produção, uma média de R$ 30 bilhões por ano, o mesmo valor gerado por todos os campos em produção no Brasil hoje.

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