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Ex-presidente do Fed é contra desmembramento de bancos

Ben Bernanke é contrário ao desmembramento de bancos considerados "grandes demais para falir"

Bernanke: "há mais trabalho a ser feito para diminuir os riscos oferecidos por grandes instituições financeiras" (AFP/Arquivos)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2016 às 16h18.

Nova York - Na sexta-feira, o ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), Ben Bernanke, afirmou em seu blog que é contrário ao desmembramento de bancos considerados "grandes demais para falir" (too big to fail).

Este é um debate que tem gerado grandes repercussões nos cenários político e financeiro nos Estados Unidos, com o Senador Bernie Sanders, que disputa a candidatura à presidência pelo Partido Democrata, sendo um dos principais defensores da proposta.

Na postagem, Bernanke afirma que há mais trabalho a ser feito em relação a diminuir os riscos oferecidos por grandes e complexas instituições financeiras ao sistema financeiro e à economia como um todo.

"Mas dizer que nada foi feito é simplesmente incorreto", afirmou, apontando que houve mais progresso do que o público percebe. Para ele, o desmembramento forçado das instituições não é a melhor alternativa para promover estabilidade financeira, controlar risco moral e limitar a tomada de risco excessivo.

"Ao menos, até que alternativas razoáveis sejam testadas."

O posicionamento de Bernanke antecede sua participação num simpósio organizado pelo Federal Reserve Bank of Minneapolis, na próxima segunda-feira. A regional do Fed é presidida por Neel Kashkari, outro crítico aos riscos decorrentes de bancos muito grandes que, em caso de colapso, podem afetar toda a economia global.

Já a presidente do Fed, Janet Yellen, recentemente creditou uma melhora do sistema financeiro norte-americano às regulamentações pós-crise.

Para Bernanke, a proposta de redução das maiores instituições financeiras desconsidera aspectos bancários relevantes, como opacidade, liquidez e interconectividade com outras instituições. Além disso, apenas o tamanho não seria suficiente para determinar os riscos de uma desestabilização sistêmica. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nova York - Na sexta-feira, o ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), Ben Bernanke, afirmou em seu blog que é contrário ao desmembramento de bancos considerados "grandes demais para falir" (too big to fail).

Este é um debate que tem gerado grandes repercussões nos cenários político e financeiro nos Estados Unidos, com o Senador Bernie Sanders, que disputa a candidatura à presidência pelo Partido Democrata, sendo um dos principais defensores da proposta.

Na postagem, Bernanke afirma que há mais trabalho a ser feito em relação a diminuir os riscos oferecidos por grandes e complexas instituições financeiras ao sistema financeiro e à economia como um todo.

"Mas dizer que nada foi feito é simplesmente incorreto", afirmou, apontando que houve mais progresso do que o público percebe. Para ele, o desmembramento forçado das instituições não é a melhor alternativa para promover estabilidade financeira, controlar risco moral e limitar a tomada de risco excessivo.

"Ao menos, até que alternativas razoáveis sejam testadas."

O posicionamento de Bernanke antecede sua participação num simpósio organizado pelo Federal Reserve Bank of Minneapolis, na próxima segunda-feira. A regional do Fed é presidida por Neel Kashkari, outro crítico aos riscos decorrentes de bancos muito grandes que, em caso de colapso, podem afetar toda a economia global.

Já a presidente do Fed, Janet Yellen, recentemente creditou uma melhora do sistema financeiro norte-americano às regulamentações pós-crise.

Para Bernanke, a proposta de redução das maiores instituições financeiras desconsidera aspectos bancários relevantes, como opacidade, liquidez e interconectividade com outras instituições. Além disso, apenas o tamanho não seria suficiente para determinar os riscos de uma desestabilização sistêmica. Fonte: Dow Jones Newswires.

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