Economia

Evangélicos gastam mais que católicos com pensão, diz IBGE

Os dados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares, dos anos 2008 e 2009


	Contudo, enquanto os católicos direcionam 1% de suas despesas para doações, nas famílias cuja pessoa de referência se declara evangélica, esse item pesa 2,3% do total
 (Agência Primeiro Plano/Veja/VEJA)

Contudo, enquanto os católicos direcionam 1% de suas despesas para doações, nas famílias cuja pessoa de referência se declara evangélica, esse item pesa 2,3% do total (Agência Primeiro Plano/Veja/VEJA)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 15h05.

Rio de Janeiro - Os evangélicos continuam gastando o dobro do que os católicos com pensões, mesadas e doações, embora as despesas das famílias com esse item tenha caído no total de gastos, entre 2003 e 2009. Os dados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 e foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O peso dos gastos com pensões, mesadas e doações no grupo outras despesas correntes passou de 13,4%, em 2003, para 10,6%, em 2009. Nas despesas totais das famílias, esse grupo representa 10,8%. Os gastos com pensões, mesadas e doações são 1,1% do total.

"O primeiro destaque é o item pensões, mesadas e doações, que apresenta porcentuais significativamente maiores nos estratos das famílias com pessoa de referência evangélica de missão", diz o relatório do IBGE.

Contudo, enquanto os católicos direcionam 1% de suas despesas para doações, nas famílias cuja pessoa de referência (principal responsável pelos gastos no domicílio) se declara evangélica, esse item pesa 2,3% do total. Nos evangélicos pentecostais, o porcentual é 1,6%.

Acompanhe tudo sobre:Católicoseconomia-brasileiraEstatísticasEvangélicosIBGEReligião

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor