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EUA pressionam China a conter furtos comerciais

Órgão de comércio exterior do governo norte-americano criticou por sua incapacidade de impedir o furto de segredos vitais para o poderio econômico americano

Contêineres para exportação no porto de Everglades, na Flórida: "ão só há repetidos furtos ocorrendo dentro da China como também fora da China para o benefício de entidades chinesas", disse (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 11h24.

Washington - O órgão de comércio exterior do governo norte-americano criticou na quarta-feira a China por sua incapacidade de impedir o furto de segredos comerciais vitais para o poderio econômico dos EUA, em mais um sinal de irritação de Washington com Pequim.

"Não só há repetidos furtos ocorrendo dentro da China como também fora da China para o benefício de entidades chinesas", disse Escritório do Representante Comercial em seu relatório anual sobre os países com o pior desempenho na proteção de direitos de propriedade intelectual dos EUA.

"Os Estados Unidos pedem fortemente ao governo chinês para que tome medidas sérias a fim de pôr um fim a essas atividades e impedir novas atividades, investigando rigorosamente e punindo furtos de segredos comerciais por meios cibernéticos e convencionais", disse o texto.

Na quinta-feira, a chancelaria chinesa reiterou suas negativas de envolvimento em furtos comercias ou ataques cibernéticos. "Essa é uma velha questão, não uma nova", disse Hua Chunying, porta-voz da chancelaria.

"Acusações infundadas não serão úteis para resolver as questões, então as partes envolvidas deveriam fazer menos acusações, sentar-se num espírito construtivo com todas as partes relevantes e conversar sobre essas questões.

Empresas vitimadas por furtos de segredos comerciais incluem General Motors, Ford, DuPont, Dow Chemical, Motorola, Boeing e Cargill, além de firmas menos conhecidas.

Em fevereiro, a Casa Branca apresentou uma estratégia para combater esse problema, que envolve ataques cibernéticos e também furtos mais convencionais, como os que envolvem empregados desleais a serviço de concorrentes.

O governo Obama diz que suas armas incluem o relatório anual do escritório de comércio exterior, a cooperação com outros governos e possivelmente uma nova legislação.

Embora autoridades dos EUA garantam que a estratégia não tem um país específico como alvo, um relatório da Casa Branca citou 17 casos de furtos comerciais realizados por empresas ou indivíduos chineses desde 2010, bem mais do que qualquer outro país.

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Washington - O órgão de comércio exterior do governo norte-americano criticou na quarta-feira a China por sua incapacidade de impedir o furto de segredos comerciais vitais para o poderio econômico dos EUA, em mais um sinal de irritação de Washington com Pequim.

"Não só há repetidos furtos ocorrendo dentro da China como também fora da China para o benefício de entidades chinesas", disse Escritório do Representante Comercial em seu relatório anual sobre os países com o pior desempenho na proteção de direitos de propriedade intelectual dos EUA.

"Os Estados Unidos pedem fortemente ao governo chinês para que tome medidas sérias a fim de pôr um fim a essas atividades e impedir novas atividades, investigando rigorosamente e punindo furtos de segredos comerciais por meios cibernéticos e convencionais", disse o texto.

Na quinta-feira, a chancelaria chinesa reiterou suas negativas de envolvimento em furtos comercias ou ataques cibernéticos. "Essa é uma velha questão, não uma nova", disse Hua Chunying, porta-voz da chancelaria.

"Acusações infundadas não serão úteis para resolver as questões, então as partes envolvidas deveriam fazer menos acusações, sentar-se num espírito construtivo com todas as partes relevantes e conversar sobre essas questões.

Empresas vitimadas por furtos de segredos comerciais incluem General Motors, Ford, DuPont, Dow Chemical, Motorola, Boeing e Cargill, além de firmas menos conhecidas.

Em fevereiro, a Casa Branca apresentou uma estratégia para combater esse problema, que envolve ataques cibernéticos e também furtos mais convencionais, como os que envolvem empregados desleais a serviço de concorrentes.

O governo Obama diz que suas armas incluem o relatório anual do escritório de comércio exterior, a cooperação com outros governos e possivelmente uma nova legislação.

Embora autoridades dos EUA garantam que a estratégia não tem um país específico como alvo, um relatório da Casa Branca citou 17 casos de furtos comerciais realizados por empresas ou indivíduos chineses desde 2010, bem mais do que qualquer outro país.

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