Economia

EUA definem prazo de 90 dias para pedidos chineses de exclusão de tarifa

Depois de ter ativado tarifas de 25 por cento sobre cerca de 34 bi de dólares em importações chinesas, EUA disseram que qualquer exclusão duraria um ano

EUA: tarifas foram ativadas com lista de 818 categorias de produtos, incluindo carros, drives de computador, partes de bombas (f8grapher/Thinkstock)

EUA: tarifas foram ativadas com lista de 818 categorias de produtos, incluindo carros, drives de computador, partes de bombas (f8grapher/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 6 de julho de 2018 às 18h00.

Última atualização em 6 de julho de 2018 às 18h05.

Washington - Empresas pedindo exclusão de produtos das tarifas sobre importações chinesas pelos Estados Unidos terão 90 dias para apresentar estes pedidos, até 9 de outubro, disse o escritório do representante comercial dos Estados Unidos, USTR, nesta sexta-feira.

Apenas horas depois de ter ativado tarifas de 25 por cento sobre cerca de 34 bilhões de dólares em importações chinesas, o USTR disse que qualquer exclusão duraria um ano e seria retroativa a esta sexta-feira.

"Quando fizer sua determinação sobre cada pedido, o USTR pode considerar se um produto está disponível de uma fonte fora da China, se as tarifas adicionais podem causar severos danos econômicos ao solicitante ou outros interesses dos EUA e se o produto específico é importante estrategicamente ou relacionado com programas industriais chineses, incluindo o 'Made in China 2025'", disse o USTR.

Uma vez que o pedido seja apresentado e publicado em http://www.regulations.gov, respostas públicas serão coletadas por 14 dias, com sete dias adicionais para contestações.

"Porque as exclusões serão feitas por produto, uma exclusão particular será aplicada a todas as importações do produto, independentemente se o importador apresentou um pedido", disse o USTR.

As tarifas foram ativadas com uma lista de 818 categorias de produtos, incluindo carros, drives de computador, partes de bombas e válvulas e diodos emissores de luz, sob uma investigação da administração Trump com base na chamada "Seção 301", sobre as práticas chinesas de propriedade intelectual, transferência de tecnologia e programas de subsídio industrial de alta tecnologia.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)Guerras comerciais

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra