Economia

EUA apresentam queixa à OMC por subsídios agrícolas da China

De acordo com Obama, os preços injustamente distorcidos de importantes cultivos levam à superprodução na China e colocam em desvantagem agricultores americanos


	Agricultura: além disso, Obama indicou que o Tratado de Associação Transpacífico (TPP), assinado pelos EUA e outras 11 nações, busca "dar prioridade aos trabalhadores, agricultores e negócios americanos"
 (Reuters)

Agricultura: além disso, Obama indicou que o Tratado de Associação Transpacífico (TPP), assinado pelos EUA e outras 11 nações, busca "dar prioridade aos trabalhadores, agricultores e negócios americanos" (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 15h40.

Washington - Os Estados Unidos apresentaram nesta terça-feira uma queixa formal na Organização Mundial do Comércio (OMC) pelo que consideram um "excessivo apoio" por parte do governo chinês em forma de subsídios à produção de arroz, trigo e milho.

Esses subsídios "injustos" do governo chinês supõem uma "violação" das normas da OMC, segundo denunciou em comunicado o próprio presidente dos EUA, Barack Obama.

De acordo com Obama, "os preços injustamente distorcidos de importantes cultivos levam à superprodução na China e colocam em desvantagem agricultores americanos que exportam esses mesmos cultivos no mundo todo".

A queixa apresentada hoje é a de número 14 do Escritório do Representante de Comércio Exterior dos EUA (USTR, sigla em inglês) contra a China na OMC desde que Obama chegou à Casa Branca em 2009.

O presidente americano destacou que esta última ação deveria "pôr fim aos subsídios ilegais da China, eliminar importantes barreiras às exportações americanas e nivelar o campo de jogo" para os agricultores e as famílias que "dependem das indústrias do arroz, do trigo e do milho".

Além disso, Obama indicou que o Tratado de Associação Transpacífico (TPP), assinado pelos EUA e outras 11 nações, busca "dar prioridade aos trabalhadores, agricultores e negócios americanos".

Os candidatos à presidência dos EUA, a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump, se opõem ao TPP e o Senado, de maioria conservadora, não deve submeter a voto o acordo para sua ratificação antes do término do mandato de Obama em janeiro.

No comunicado, o presidente americano pediu que "o TPP seja concluído em breve", já que a China está negociando seu próprio acordo comercial para "usufruir dos crescentes mercados da Ásia-Pacífico" à custa dos EUA. 

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