Economia

EUA aplicam taxas definitivas à importação de folhas de alumínio da China

Tarifas compensatórias que variam de 96,3% a 176,2% vão vigorar por cinco anos

Alumínio: produto é usado no transporte, construção civil e infraestrutura (Sean Gallup/Getty Images/Getty Images)

Alumínio: produto é usado no transporte, construção civil e infraestrutura (Sean Gallup/Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 7 de dezembro de 2018 às 16h45.

Washington  - A Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos disse nesta sexta-feira, 7, que concluiu que os produtores norte-americanos estão sendo prejudicados pela importação de produtos de folha de alumínio comuns da China, o que resultou na fixação de tarifas definitivas sobre os produtos.

A conclusão da comissão indica que as tarifas compensatórias que variam de 96,3 a 176,2 por cento, previamente anunciadas pelo Departamento de Comércio dos EUA, vão vigorar por cinco anos.

O departamento informou no mês passado que os produtos estavam sendo subsidiados e vendidos a um preço inferior ao de mercado nos EUA, numa prática conhecida como dumping.

A decisão marca a primeira vez que tarifas definitivas são impostas em caso de compensação comercial iniciado pelo governo dos EUA desde 1985. Geralmente, os casos de comércio são iniciados com base em uma queixa de um produtor ou grupo de produtores dos EUA.

O governo Trump prometeu uma abordagem mais agressiva na fiscalização do comércio, fazendo com que o departamento lançasse mais casos antidumping e contra subsídios em nome da indústria privada.

Em 2017, as importações de folhas de alumínio de liga comum procedentes da China foram avaliadas em 900 milhões de dólares. O produto laminado plano é usado no transporte, construção civil, infraestrutura e em aplicações elétricas e marítimas.

As empresas do setor de alumínio dos EUA, incluindo Aleris Corp, Arconic e Constellium NV, testemunharam no caso do ano passado sobre o que chamaram um aumento na "importação a preços baixos desleais".

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