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EUA apelam contra China por impostos injustos sobre carros

O governo de Barack Obama iniciará uma ação legal ante a OMC pelos impostos

Fábrica em Toledo, Ohio: os EUA anunciaram que as taxas afetam mais de 80% de suas exportações para a China (J.D. Pooley/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 09h41.

Washington - O governo dos Estados Unidos vai apresentar um recurso contra a China na Organização Mundial do Comércio (OMC) por impostos "injustos" sobre suas exportações de carros acima de três bilhões de dólares, anunciou a Casa Branca.

O governo de Barack Obama iniciará uma ação legal ante a OMC pelos impostos, destacou a Casa Branca, no momento em que o presidente, que disputará a reeleição, se prepara para uma viagem de dois dias aos estados industriais como parte da campanha eleitoral.

A Casa Branca informou que as taxas em questão afetam mais de 80% das exportações de veículos dos Estados Unidos para a China, incluindo carros fabricados em Ohio e Michigan, dois estados vitais na disputa para a eleição presidencial de 6 de novembro.

"O princípio chave que está em jogo é que a China deve ajustar-se às regras do sistema global de comércio", afirma um comunicado da presidência americana.

"Ao não fazer isto, a administração Obama tomará ações que assegurem que as empresas e trabalhadores americanos estejam competindo de forma justa", completa a nota.

O anúncio, que foi informado pelo jornal Toledo Blade de Ohio, acontece no momento que Obama inicia uma viagem de dois dias de ônibus por Ohio e Pensilvânia, sob o lema "Apostando nos Estados Unidos".

O rival republicano de Obama, Mitt Romney, acusou o presidente de ser brando com Pequim e prometeu uma ação mais dura contra a alegada manipulação da moeda pela China.

A lenta recuperação econômica americana e o aumento do desemprego dominam a disputa presidencial de 2012, com Obama argumentando que conseguiu avanços e que precisa de mais tempo, enquanto o bilionário Romney promove sua experiência empresarial no setor privado.

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A Casa Branca informou que as taxas em questão afetam mais de 80% das exportações de veículos dos Estados Unidos para a China, incluindo carros fabricados em Ohio e Michigan, dois estados vitais na disputa para a eleição presidencial de 6 de novembro.

"O princípio chave que está em jogo é que a China deve ajustar-se às regras do sistema global de comércio", afirma um comunicado da presidência americana.

"Ao não fazer isto, a administração Obama tomará ações que assegurem que as empresas e trabalhadores americanos estejam competindo de forma justa", completa a nota.

O anúncio, que foi informado pelo jornal Toledo Blade de Ohio, acontece no momento que Obama inicia uma viagem de dois dias de ônibus por Ohio e Pensilvânia, sob o lema "Apostando nos Estados Unidos".

O rival republicano de Obama, Mitt Romney, acusou o presidente de ser brando com Pequim e prometeu uma ação mais dura contra a alegada manipulação da moeda pela China.

A lenta recuperação econômica americana e o aumento do desemprego dominam a disputa presidencial de 2012, com Obama argumentando que conseguiu avanços e que precisa de mais tempo, enquanto o bilionário Romney promove sua experiência empresarial no setor privado.

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