EUA adiam encarar problema fiscal, diz agência Xinhua
Segundo agência de notícias chinesa, maior economia do mundo precisa enfrentar um déficit orçamentário que ameaça não apenas um "abismo fiscal"
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 10h33.
Pequim - O acordo de última hora sobre o aumento de impostos nos Estados Unidos resolveu uma questão, mas a maior economia do mundo precisa enfrentar um déficit orçamentário que ameaça não apenas um " abismo fiscal " mas sim um problema fiscal muito maior, disse a agência de notícias chinesa Xinhua nesta quarta-feira.
A agência estatal afirmou em um comentário divulgado em inglês que embora os Estados Unidos sejam claramente o poder econômico dominante, o país "não pode simplesmente viver com prosperidade emprestada para sempre" e seus políticos parecem relutantes em resolver sua dívida total de 16 trilhões de dólares.
"Em uma democracia como os Estados Unidos, aumentos de impostos e cortes de gastos, a dose exata para curar sua doença de dívida crônica, há muito se provou extremamente impopular entre os eleitores", disse a Xinhua.
"Então, os políticos têm escolhido empurrar com a barriga novamente e novamente. Mas, como todos sabemos, o problema nunca desaparecerá. Em algum momento e em algum lugar, você pode tropeçar e cair no chão, ou no caso dos Estados Unidos, em um abismo do qual você nunca poderá sair." A China tem um forte interesse em uma economia norte-americana saudável, pois detém o maior volume de reservas internacionais do mundo, cerca de 3,3 trilhões de dólares, sendo que aproximadamente 70 por cento delas estão em ativos em dólares, segundo analistas.
Pequim - O acordo de última hora sobre o aumento de impostos nos Estados Unidos resolveu uma questão, mas a maior economia do mundo precisa enfrentar um déficit orçamentário que ameaça não apenas um " abismo fiscal " mas sim um problema fiscal muito maior, disse a agência de notícias chinesa Xinhua nesta quarta-feira.
A agência estatal afirmou em um comentário divulgado em inglês que embora os Estados Unidos sejam claramente o poder econômico dominante, o país "não pode simplesmente viver com prosperidade emprestada para sempre" e seus políticos parecem relutantes em resolver sua dívida total de 16 trilhões de dólares.
"Em uma democracia como os Estados Unidos, aumentos de impostos e cortes de gastos, a dose exata para curar sua doença de dívida crônica, há muito se provou extremamente impopular entre os eleitores", disse a Xinhua.
"Então, os políticos têm escolhido empurrar com a barriga novamente e novamente. Mas, como todos sabemos, o problema nunca desaparecerá. Em algum momento e em algum lugar, você pode tropeçar e cair no chão, ou no caso dos Estados Unidos, em um abismo do qual você nunca poderá sair." A China tem um forte interesse em uma economia norte-americana saudável, pois detém o maior volume de reservas internacionais do mundo, cerca de 3,3 trilhões de dólares, sendo que aproximadamente 70 por cento delas estão em ativos em dólares, segundo analistas.