Economia

EUA adiam aumento de tarifas alfandegárias a produtos chineses, diz Trump

"Assumindo que as duas partes vão conseguir novos avanços, estaremos planejando uma cúpula entre o presidente Xi (Jinping) e eu, em Mar-a-Lago", disse Trump

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Kevin Lamarque/Reuters)

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Kevin Lamarque/Reuters)

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AFP

Publicado em 25 de fevereiro de 2019 às 07h01.

Os Estados Unidos adiaram um programa de aumento das tarifas alfandegárias contra produtos da China de mais de 200 bilhões de dólares, após um "avanço substancial" nas negociações comerciais entre os dois países, disse neste domingo o presidente Donald Trump.

"Me alegro em informar que os Estados Unidos fizeram um avanço substancial em nossas conversações com a China sobre importantes temas estruturais, inclusive proteção de propriedade intelectual, transferência de tecnologias, agricultura, serviços, moeda e muitos outros temas", publicou o presidente americano no Twitter.

"Como resultado destas negociações muito produtivas, adiarei o aumento das tarifas alfandegárias que os Estados Unidos aplicam, e que estava previsto para 1º de março", acrescentou.

"Assumindo que as duas partes vão conseguir novos avanços, estaremos planejando uma cúpula entre o presidente Xi (Jinping) e eu, em Mar-a-Lago, para concluir um acordo, Um bom fim de semana para os Estados Unidos e a China!", comemorou.

Pouco depois, Pequim reagiu em termos similares. A agência oficial Xinhua reportou "avanços significativos" nas negociações entre os dois países e enumerou os mesmos domínios nos quais foram registrados estes avanços.

Os negociadores das duas principais potências do mundo reuniram-se na terça-feira na capital americana e as conversações, inclusive em nível ministerial na quinta e na sexta-feiras, se estenderam até este domingo.

Assim, termina a quarta rodada de um diálogo que busca pôr um fim a uma disputa comercial entre os dois países desde a trégua de três meses, pactuada entre os mandatários dos dois países no fim de novembro.

Trump já tinha evocado em várias ocasiões a possibilidade de adiar a data-limite de 1º de março para alcançar um acordo comercial e não elevar as tarifas de 10% a 25% sobre as importações chinesas no valor de 200 bilhões de dólares.

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