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Boom de óleo de xisto pode elevar PIB mundial em quase 4%

Um estudo da consultoria PwC estimou que a produção global de xisto, ou tight oil, pode aumentar para 14 milhões de barris por dia em 2035

Engenheiro dos EUA mostra uma pedra de xisto: consultoria disse que a ampla exploração de óleo de xisto "revolucionaria os mercados de energia globais" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 19h46.

Paris - Um boom global na produção de óleo de xisto similar a que já é desenvolvida nos Estados Unidos poderia reduzir o preço do petróleo em até 40% e aumentar o PIB global em 3,7%, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira.

Um estudo da consultoria PwC estimou que a produção global de xisto, ou tight oil, pode aumentar para 14 milhões de barris por dia em 2035, ou cerca de 12% do fornecimento total de petróleo no mundo. O estudo projeta que essa produção pode reduzir de 25 a 40% o preço de US$133 por barril em 2035, previsto pela US Energy Information Administration, que afirma que os níveis de produção ainda são baixos.

A PwC disse "que isso poderia aumentar o nível do PIB global em 2035 em cerca de 2,3 a 3,7%," ou US$1,7-US$2,7 trilhões, em relação aos níveis atuais do PIB global.

A consultoria disse que a ampla exploração de óleo de xisto "revolucionaria os mercados de energia globais, oferecendo segurança energética de longo prazo a menor custo para muitos países".

Avanços tecnológicos nos últimos anos permitiram a recuperação do óleo e do gás natural das formações rochosas de xisto que anteriormente não podiam ser exploradas.

A exploração desses recursos não convencionais levou a um boom na produção de petróleo nos EUA, atingindo 910 mil barris por dia em janeiro de acordo com as estimativas da Agência de Energia Internacional, o nível mais alto em mais de 30 anos.

A PwC observou que isso levou a uma queda dos preços do petróleo bruto nos EUA em comparação aos preços globais.

Um boom na produção de gás de xisto também levou a uma queda maior dos preços do gás natural nos Estados Unidos que em outros países.

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Um estudo da consultoria PwC estimou que a produção global de xisto, ou tight oil, pode aumentar para 14 milhões de barris por dia em 2035, ou cerca de 12% do fornecimento total de petróleo no mundo. O estudo projeta que essa produção pode reduzir de 25 a 40% o preço de US$133 por barril em 2035, previsto pela US Energy Information Administration, que afirma que os níveis de produção ainda são baixos.

A PwC disse "que isso poderia aumentar o nível do PIB global em 2035 em cerca de 2,3 a 3,7%," ou US$1,7-US$2,7 trilhões, em relação aos níveis atuais do PIB global.

A consultoria disse que a ampla exploração de óleo de xisto "revolucionaria os mercados de energia globais, oferecendo segurança energética de longo prazo a menor custo para muitos países".

Avanços tecnológicos nos últimos anos permitiram a recuperação do óleo e do gás natural das formações rochosas de xisto que anteriormente não podiam ser exploradas.

A exploração desses recursos não convencionais levou a um boom na produção de petróleo nos EUA, atingindo 910 mil barris por dia em janeiro de acordo com as estimativas da Agência de Energia Internacional, o nível mais alto em mais de 30 anos.

A PwC observou que isso levou a uma queda dos preços do petróleo bruto nos EUA em comparação aos preços globais.

Um boom na produção de gás de xisto também levou a uma queda maior dos preços do gás natural nos Estados Unidos que em outros países.

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