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Estrangeiros já gastaram R$ 804 milhões desde início da Copa

Turistas estrangeiros gastaram desde o começo da Copa R$ 804 milhões, de acordo com números anunciados pelo ministro dos Esportes, Aldo Rebelo

Turistas no Brasil: Rebelo disse que renda representa 24% a mais que no ano anterior (Tânia Rego/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 14h24.

Rio de Janeiro - Os turistas estrangeiros gastaram desde o começo da Copa do Mundo R$ 804 milhões (US$ 365 milhões), de acordo com os números anunciados nesta sexta-feira no estádio do Maracanã pelo ministro de Esportes, Aldo Rebelo .

Rebelo afirmou que esta renda representa 24% a mais que no ano precedente, ao qual é preciso acrescentar que a despesa dos brasileiros fora do país diminuiu em torno de 11%.

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"A Copa produziu um duplo efeito. Por um lado foi ampliada a despesa estrangeira no país e, pelo outro, a dos brasileiros foi reduzida no exterior, porque houve mais gente que ficou para acompanhar a Copa", assegurou na entrevista coletiva em que anunciou o balanço da primeira fase do torneio que ofereceu no Rio de Janeiro, junto ao secretário-geral da Fifa , Jêróme Valcke, e o executivo-chefe do Comitê Organizador Local, Ricardo Trade.

Segundo o ministro, o esforço das três administrações (Federal, de cada estado e de cada município) "teve êxito".

"O Mundial transcorre com normalidade, com pequenos problemas e um grande êxito tanto nos campos como fora dos estádios", destacou.

Com relação aos protestos que ocorreram em distintas sedes durante o Mundial, Rebelo minimizou sua influência no desenvolvimento do torneio.

"Houve manifestações pequenas, principalmente no Rio e São Paulo, mas com muita menos participação popular que na Copa das Confederações, e eu esperava isso. Então, não foram protestos contra a Copa, mas pelo alto preço dos transportes, pelos problemas em educação e saúde e alguns trataram de introduzir a Copa", assegurou.

"Nunca achei que o Mundial fosse ser afetado, por isso que representa o futebol para o Brasil. Sabia que haveria uma trégua nos protestos, porque o futebol no Brasil é uma marca, supôs a primeira plataforma de promoção social. Uma janela foi aberta em um país que tinha muitas desigualdades", acrescentou.

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