Economia

Estimativa oficial de crescimento da economia é de 0,5%

O número consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, divulgado hoje (21) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão


	Dinheiro: projeção para Produto Interno Bruto (PIB) está mais otimista que previsões do mercado
 (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

Dinheiro: projeção para Produto Interno Bruto (PIB) está mais otimista que previsões do mercado (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 19h18.

Brasília - A equipe econômica reduziu de 0,9% para 0,5% a previsão oficial de crescimento da economia brasileira para este ano.

O número consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, divulgado hoje (21) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

A estimativa de inflação oficial, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 2014, aumentou de 6,2% para 6,45%, próximo do teto da meta: de 6,5%.

Apesar de o relatório ser divulgado pelo Planejamento, as projeções em relação à economia são de autoria da Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Fazenda.

Apesar da redução na estimativa de crescimento, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) está mais otimista que as previsões do mercado.

Segundo a última edição do boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras, divulgada pelo Banco Central, os analistas projetam crescimento de apenas 0,21% para o PIB brasileiro neste ano.

Em relação à inflação, no entanto, a estimativa oficial é mais pessimista. As instituições preveem IPCA de 6,4% para 2014.

O governo também reduziu, de 3% para 2%, a estimativa de crescimento para 2015, e aumentou de 5% para 6,1% a previsão de IPCA para o próximo ano.

Os valores constam de mensagem enviada ao Congresso Nacional.

Os números vão orientar a elaboração do Orçamento Geral da União para o próximo ano, atualmente em tramitação na Comissão Mista de Orçamento do Congresso.

As estimativas também estão mais otimistas que as das instituições financeiras, que acreditam em crescimento de 0,8% e inflação de 6,4% no ano que vem.

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