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Espanha voltará a entrar em recessão no 1º tri, diz BBVA

A economia do país sofrerá um retrocesso de 0,2% no período

O BBVA prevê uma queda de1,3% no PIB espanhol para todo 2012 (Dominique Faget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 11h53.

Madri - A economia espanhola voltará a entrar em recessão neste trimestre, com um retrocesso do PIB de 0,2% no período, ao mesmo tempo em que a queda prevista para todo 2012 se situa em 1,3%, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pelo BBVA Research, instituto de pesquisa do segundo maior grupo bancário espanhol.

"A informação disponível permite adiantar que o crescimento será negativo no primeiro trimestre de 2012", segundo o estudo.

A economia espanhola entrou no vermelho (-0.3%) durante o quarto trimestre de 2011 e por isso um segundo trimestre negativo a colocaria em recessão, apenas dois anos depois de ter saído dela.

Segundo o instituto, "a demanda externa (exportações) evita uma contração maior" e permite compensar em parte a queda do consumo em um país que registra uma taxa de desemprego de 22,85%, a maior de todos os países industrializados.

"Espera-se uma diminuição de 1,3% do PIB em 2012 e uma recuperação lenta em 2013, que pode ser acelerada se as reformas estruturais anunciadas foram suficientemente ambiciosas", disse o estudo, em referência às medidas do novo governo conservador para reduzir o déficit público, sanear o setor bancário e flexibilizar o mercado de trabalho.

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"A informação disponível permite adiantar que o crescimento será negativo no primeiro trimestre de 2012", segundo o estudo.

A economia espanhola entrou no vermelho (-0.3%) durante o quarto trimestre de 2011 e por isso um segundo trimestre negativo a colocaria em recessão, apenas dois anos depois de ter saído dela.

Segundo o instituto, "a demanda externa (exportações) evita uma contração maior" e permite compensar em parte a queda do consumo em um país que registra uma taxa de desemprego de 22,85%, a maior de todos os países industrializados.

"Espera-se uma diminuição de 1,3% do PIB em 2012 e uma recuperação lenta em 2013, que pode ser acelerada se as reformas estruturais anunciadas foram suficientemente ambiciosas", disse o estudo, em referência às medidas do novo governo conservador para reduzir o déficit público, sanear o setor bancário e flexibilizar o mercado de trabalho.

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