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Espanha entra em recessão após cair 0,4% no 1º trimestre

Em comparação com o primeiro trimestre de 2011, o PIB espanhol caiu 0,5%

Fila do desemprego na Espanha: o emprego seguiu descendo, embora de forma "ligeiramente menos intensa" que no quarto trimestre de 2011 (Jasper Juinen/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2012 às 07h06.

Madri - A economia espanhola caiu 0,4% no primeiro trimestre de 2012 em relação aos últimos três meses de 2011, o que representa a confirmação da volta à recessão após registrar dois trimestres consecutivos de contração, de acordo com os dados publicados nesta segunda-feira pelo Banco Central da Espanha .

Em comparação com o primeiro trimestre de 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,5% após sete trimestres de altas anualizadas.

O emprego seguiu descendo, embora de forma 'ligeiramente menos intensa' que no quarto trimestre de 2011, com um descenso anualizado próximo a 4%.

Em seu último boletim econômico, a entidade assinala que o consumo dos lares continuou mostrando entre janeiro e março 'uma notável fraqueza', ao cair 0,4%, o que atribui à deterioração do mercado de trabalho, a queda da riqueza das famílias e o clima de maior incerteza.

A despesa das administrações públicas seguiu descendo durante os três primeiros meses, tanto em investimento como em consumo, pelo efeito do ajuste fiscal para reduzir o déficit.

A contribuição negativa do consumo e do investimento fez com que a demanda interna diminuísse 0,9% em termos trimestrais.

Por sua parte, o setor exterior manteve sua contribuição positiva ao PIB, embora tenha sido pouco merno à do trimestre precedente, já que passou de 0,9 para 0,6 pontos percentuais, o que se deveu a um 'ligeiro retrocesso' das exportações.

Segundo o Banco da Espanha, as vendas ao exterior cresceram a um ritmo de 3%, a metade do observado no final de 2011, em um contexto de desaceleração dos mercados mundiais e apesar do lucro de competitividade em preço dos produtos espanhóis.

*Matéria atualizada às 7h04

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Em comparação com o primeiro trimestre de 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,5% após sete trimestres de altas anualizadas.

O emprego seguiu descendo, embora de forma 'ligeiramente menos intensa' que no quarto trimestre de 2011, com um descenso anualizado próximo a 4%.

Em seu último boletim econômico, a entidade assinala que o consumo dos lares continuou mostrando entre janeiro e março 'uma notável fraqueza', ao cair 0,4%, o que atribui à deterioração do mercado de trabalho, a queda da riqueza das famílias e o clima de maior incerteza.

A despesa das administrações públicas seguiu descendo durante os três primeiros meses, tanto em investimento como em consumo, pelo efeito do ajuste fiscal para reduzir o déficit.

A contribuição negativa do consumo e do investimento fez com que a demanda interna diminuísse 0,9% em termos trimestrais.

Por sua parte, o setor exterior manteve sua contribuição positiva ao PIB, embora tenha sido pouco merno à do trimestre precedente, já que passou de 0,9 para 0,6 pontos percentuais, o que se deveu a um 'ligeiro retrocesso' das exportações.

Segundo o Banco da Espanha, as vendas ao exterior cresceram a um ritmo de 3%, a metade do observado no final de 2011, em um contexto de desaceleração dos mercados mundiais e apesar do lucro de competitividade em preço dos produtos espanhóis.

*Matéria atualizada às 7h04

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