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Espanha diz que prazo para pagar ajuda da UE é atrativo

A União Europeia deu prazo de 15 anos para pagamento de empréstimos a uma taxa de juros de 3%

O ministro espanhol de Economia, Luis de Guindos, reiterou hoje que o empréstimo europeu não terá custo para os cidadãos espanhóis (Pablo Blazquez/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2012 às 11h11.

Madri - O secretário de Estado de Economia da Espanha, Fernando Jiménez Latorre, afirmou nesta quarta-feira que se o empréstimo da União Europeia (UE) aos bancos espanhóis tiver um prazo de 15 anos para pagamento e uma taxa de juros de 3% suas condições serão "muito atrativas".

Em entrevista coletiva, Jiménez Latorre disse que estas condições são melhores dos que as oferecidas normalmente pelo mercado. No entanto, é preciso aguardar se estas medidas irão se concretizar quando os termos do empréstimo forem definidos nos próximos dias.

Os países da zona do euro concordaram no sábado em colocar à disposição da Espanha um empréstimo de até 100 bilhões de euros para sanear os bancos com problemas.

O governo espanhol anunciou que vai pedir o empréstimo, mas ainda não fez isso formalmente pois espera o resultado de duas avaliações internacionais sobre os bancos e suas necessidades de recapitalização.

O secretário de Estado destacou que a aplicação do dinheiro não será imediata e dependerá da situação de cada instituição bancária.

"As necessidades mais próximas são as do Bankia, por isso o resto das instituições poderia receber o empréstimo após o verão (na Europa)", detalhou.

Jiménez Latorre explicou que a avaliação dos bancos espanhóis tem duas fases, uma primeira para analisar as necessidades de capital e outra mais específica, com auditorias internas em cada entidade financeira. O processo deve ser finalizado no final de julho.

O secretário insistiu que não se trata de um resgate financeiro nem de uma "transferência financeira", mas de um empréstimo com condições, prazos e juros que serão apresentados pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) ou pelo Mecanismo de Estabilidade Permanente (MEDE).

Jiménez Latorre disse que a falta de certeza sobre as condições da ajuda "não favorece os investimentos e é um fator que incide" tanto no bônus espanhol como no prêmio de risco, por isso expressou sua confiança de que assim que a operação for concretizada os mercados se acalmem.

O ministro espanhol de Economia, Luis de Guindos, reiterou hoje que o empréstimo europeu não terá custo para os cidadãos espanhóis e "não será vinculado a nenhum programa de ajuste econômico", nem haverá "condições adicionais de política fiscal nem de reformas estruturais".

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Madri - O secretário de Estado de Economia da Espanha, Fernando Jiménez Latorre, afirmou nesta quarta-feira que se o empréstimo da União Europeia (UE) aos bancos espanhóis tiver um prazo de 15 anos para pagamento e uma taxa de juros de 3% suas condições serão "muito atrativas".

Em entrevista coletiva, Jiménez Latorre disse que estas condições são melhores dos que as oferecidas normalmente pelo mercado. No entanto, é preciso aguardar se estas medidas irão se concretizar quando os termos do empréstimo forem definidos nos próximos dias.

Os países da zona do euro concordaram no sábado em colocar à disposição da Espanha um empréstimo de até 100 bilhões de euros para sanear os bancos com problemas.

O governo espanhol anunciou que vai pedir o empréstimo, mas ainda não fez isso formalmente pois espera o resultado de duas avaliações internacionais sobre os bancos e suas necessidades de recapitalização.

O secretário de Estado destacou que a aplicação do dinheiro não será imediata e dependerá da situação de cada instituição bancária.

"As necessidades mais próximas são as do Bankia, por isso o resto das instituições poderia receber o empréstimo após o verão (na Europa)", detalhou.

Jiménez Latorre explicou que a avaliação dos bancos espanhóis tem duas fases, uma primeira para analisar as necessidades de capital e outra mais específica, com auditorias internas em cada entidade financeira. O processo deve ser finalizado no final de julho.

O secretário insistiu que não se trata de um resgate financeiro nem de uma "transferência financeira", mas de um empréstimo com condições, prazos e juros que serão apresentados pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) ou pelo Mecanismo de Estabilidade Permanente (MEDE).

Jiménez Latorre disse que a falta de certeza sobre as condições da ajuda "não favorece os investimentos e é um fator que incide" tanto no bônus espanhol como no prêmio de risco, por isso expressou sua confiança de que assim que a operação for concretizada os mercados se acalmem.

O ministro espanhol de Economia, Luis de Guindos, reiterou hoje que o empréstimo europeu não terá custo para os cidadãos espanhóis e "não será vinculado a nenhum programa de ajuste econômico", nem haverá "condições adicionais de política fiscal nem de reformas estruturais".

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