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Espanha sela fim de 2 anos de recessão no 3º trimestre

O PIB cresceu 0,1% sobre o segundo trimestre

Fila de desempregados em Burgos, na Espanha: o país estava em recessão há dois anos (AFP / Cesar Manso)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 07h00.

Madri - A economia da Espanha cresceu entre julho e setembro depois de se contrair por nove trimestres e a inflação desacelerou em outubro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira.

O Produto Interno Bruto ( PIB ) avançou 0,1 por cento no terceiro trimestre na comparação com o segundo, informou a agência de estatísticas INE, marcando a primeira vez que a economia cresce desde o início de 2011 e oficialmente encerrando dois anos de recessão.

A taxa de crescimento, de dados preliminares, confirmou relatório divulgado na semana passada pelo Banco da Espanha, o banco central do país.

A economia espanhola tem encolhido, ou permanecido perto da estagnação, desde que a bolha imobiliária de uma década estourou em 2008, deixando milhões sem trabalho e fechando milhares de empresas.

"O crescimento parece que se deve ao fortalecimento do setor externo, o que é encorajador, e pesquisas empresariais sugerem que pode haver mais no curto prazo", disse Ben May, economista do Capital Economics.

"Entretanto, a demanda doméstica ainda está contraindo e diante desse cenário é difícil ver uma recuperação forte e sustentada." A INE confirmou que a produção do terceiro trimestre foi sustentada pelas exportações, única área de crescimento desde que a recessão começou, e por uma movimentada temporada turística uma vez que os turistas evitaram destinos no Oriente Médio e norte da África devido a turbulências políticas.

Os preços ao consumidor subiram apenas 0,1 por cento em outubro, de acordo com dados preliminares para a inflação harmonizada à Europa, menor aumento anual em quatro anos.

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A taxa de crescimento, de dados preliminares, confirmou relatório divulgado na semana passada pelo Banco da Espanha, o banco central do país.

A economia espanhola tem encolhido, ou permanecido perto da estagnação, desde que a bolha imobiliária de uma década estourou em 2008, deixando milhões sem trabalho e fechando milhares de empresas.

"O crescimento parece que se deve ao fortalecimento do setor externo, o que é encorajador, e pesquisas empresariais sugerem que pode haver mais no curto prazo", disse Ben May, economista do Capital Economics.

"Entretanto, a demanda doméstica ainda está contraindo e diante desse cenário é difícil ver uma recuperação forte e sustentada." A INE confirmou que a produção do terceiro trimestre foi sustentada pelas exportações, única área de crescimento desde que a recessão começou, e por uma movimentada temporada turística uma vez que os turistas evitaram destinos no Oriente Médio e norte da África devido a turbulências políticas.

Os preços ao consumidor subiram apenas 0,1 por cento em outubro, de acordo com dados preliminares para a inflação harmonizada à Europa, menor aumento anual em quatro anos.

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