Economia

Era natural que nem tudo seria sancionado, diz Alckmin sobre a LDO

Alckmin negou que os vetos representem um desgaste entre os Poderes Legislativo e Executivo

Alckmin: "É natural que pontos do texto orçamentário sejam modificados. Isso faz parte da regra da democracia" (Esfera Brasil/Divulgação)

Alckmin: "É natural que pontos do texto orçamentário sejam modificados. Isso faz parte da regra da democracia" (Esfera Brasil/Divulgação)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 3 de janeiro de 2024 às 08h09.

Última atualização em 3 de janeiro de 2024 às 08h11.

Para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), é natural que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 tenha sido sancionada com vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira, 2. Alckmin negou que os vetos representem um desgaste entre os Poderes Legislativo e Executivo.

"É natural que pontos do texto orçamentário sejam modificados. Isso faz parte da regra da democracia", disse o vice-presidente em entrevista ao programa WW, da CNN Brasil, na noite desta terça.

Alckmin afirmou ainda que os Poderes são independentes, mas devem ser harmônicos. "A relação com o Legislativo deve ser pautada pelo diálogo". A boa relação com o Congresso resultou, por exemplo, nas aprovações do arcabouço fiscal e da reforma tributária, segundo o vice-presidente.

Alckmin reconheceu, no entanto, que o excesso de partidos políticos em atuação no Parlamento é um problema. "A fragmentação parlamentar dificulta a governabilidade, mas com o tempo isso será corrigido."

Acompanhe tudo sobre:Geraldo AlckminOrçamento federalLuiz Inácio Lula da Silva

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor