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Energia sobe 4,52% em julho e pressiona IPCA

Houve grande influência de Curitiba, onde o aumento de 23,83% refletiu o reajuste de 24,86% autorizado em 22 de julho e retroativo a 24 de junho

"Energia elétrica foi item que mais pressionou a inflação no mês", afirmou coordenadora (Paulo Santos/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 12h00.

Rio - A energia elétrica ficou 4,52% mais cara em julho, o principal impacto de alta sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 08.

O aumento na energia contribuiu com 0,12 ponto porcentual para a taxa de inflação de 0,01% no mês.

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"Energia elétrica foi o item que mais pressionou a inflação no mês", afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE. "Sem energia elétrica, por exemplo, (o IPCA ) poderia ter vindo até mais baixo", acrescentou.

Houve influência das regiões metropolitanas de Curitiba, onde o aumento de 23,83% refletiu o reajuste de 24,86% autorizado em 22 de julho e retroativo a 24 de junho; de São Paulo, cuja alta de 11,79% foi decorrente do reajuste de 18% nas tarifas em vigor a partir do dia 04 de julho; do Recife, com alta de 3,94% resultante do reajuste de 35% no valor da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - COSIP, em vigor desde 13 de junho; e de Porto Alegre, com aumento de 2,55% em função do reajuste de 23% nas tarifas de uma das empresas locais desde 19 de junho.

Como resultado do aumento nas tarifas, o grupo Habitação também teve a maior variação entre os pesquisados no IPCA, com alta de 1,20% em julho. Também ficaram mais caros condomínio (0,95%) e aluguel (0,92%).

O aumento nas despesas com Habitação só não foi maior porque houve queda de 1,34% na taxa de água e esgoto. A tarifa aumentou nas regiões metropolitanas de Fortaleza (5,23%), Porto Alegre (2,65%), e Salvador (1,96%).

No entanto, as contas de água e esgoto ficaram 9,11% mais baratas na região metropolitana de São Paulo. "Em São Paulo, as contas caíram ainda mais porque mais pessoas passaram a reduzir o consumo (de água) e com isso se beneficiaram do desconto de 30% nas contas que está acontecendo lá", explicou Eulina.

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