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Empresas lideram uso de Débito Direto Autorizado

Brasília - O sistema do Débito Direto Autorizado (DDA) contou com 2,5 milhões de clientes cadastrados no ano passado, segundo o Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil, divulgado hoje (5) pelo Banco Central (BC). Do total de clientes cadastrados no ano passado, cerca de 80% eram pessoas físicas. O DDA é um […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O sistema do Débito Direto Autorizado (DDA) contou com 2,5 milhões de clientes cadastrados no ano passado, segundo o Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil, divulgado hoje (5) pelo Banco Central (BC). Do total de clientes cadastrados no ano passado, cerca de 80% eram pessoas físicas.

O DDA é um serviço oferecido pelos bancos que permite o acesso aos boletos eletrônicos e dispensa o recebimento do documento impresso. Basta fazer o cadastramento nos bancos. Segundo o relatório, a quantidade de cadastrados correspondia a 3,3% do total de clientes com contas ativas no ano passado. Na mesma época, 31 instituições financeiras participavam do novo serviço, lançado em outubro de 2009.

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Foram gerados eletronicamente, em 2009, 28,6 milhões de documentos. "Embora houvesse grande quantidade de clientes cadastrados, os que efetivamente se utilizaram do serviço foram pessoas jurídicas, pois foram poucos os boletos [de pagamento] registrados [tendo como] sacados contra pessoas físicas". Mais de 90% dos boletos apresentavam como sacado – aquele que efetua o pagamento – uma empresa. "Isso se deve ao fato de ainda não estarem integrados nesse serviço os boletos emitidos para recebimento de faturas de cartões, condomínio, mensalidades escolares etc".

No relatório, o BC diz esperar que o DDA, "em futuro próximo, também viabilize a disseminação do Débito Direto Interbancário no país”. “Atualmente, as empresas vendedoras de bens e serviços que optam por disponibilizar o débito direto aos seus clientes são obrigadas a manter convênios de arrecadação com diversas instituições financeiras."

Segundo o BC, a mudança será benéfica, uma vez que permitirá que essas empresas contratem apenas uma instituição financeira cobradora, reduzindo, assim, os custos atualmente impostos pela necessidade de manter diversos convênios de arrecadação. "Como resultado dessa mudança, haverá aumento de eficiência na prestação de serviços relacionados ao débito direto", diz o relatório.

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