Exame Logo

Empresas dos EUA abrem mais vagas, mas decepcionam

O setor privado dos Estados Unidos abriu 135 mil empregos em maio, mostrou o Relatório Nacional de Emprego da ADP nesta quarta-feira

Desempregados: "O resultado foi fraco", disse o economista-chefe da Moody's Analytics, Mark Zandi. A Moody's Analytics compila o relatório junto com a ADP. (Dominique Faget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 15h12.

Nova York- As contratações pelas empresas norte-americanas foram fracas em maio, e a forte alta nas taxas de juros hipotecárias na semana passada pesou no que vem sendo um mercado imobiliário sustentável, somando-se aos sinais de que a economia perdeu um pouco do ímpeto no segundo trimestre.

O setor privado dos Estados Unidos abriu 135 mil empregos em maio, mostrou o Relatório Nacional de Emprego da ADP nesta quarta-feira, uma aceleração ante abril, porém aquém das estimativas de aumento de 165 mil. As folhas de pagamento de abril foram revisadas para um acréscimo de 113 mil empregos, ante 119 mil anunciados anteriormente.

"O resultado foi fraco", disse o economista-chefe da Moody's Analytics, Mark Zandi. A Moody's Analytics compila o relatório junto com a ADP.

"Os dados da ADP estão sugerindo que, ao invés de aceleração do crescimento de empregos, está ocorrendo na verdade desaceleração à medida que caminhamos para os meses do verão (no hemisfério norte)", disse Zandi a repórteres. "Não é como se estivéssemos caindo de um penhasco, simplesmente parece que estamos desacelerando um pouco".

A atividade no setor de serviços dos Estados Unidos acelerou levemente em maio, com aumento do índice do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) avançando para 53,7 no mês passado, ante 53,1 em abril. A leitura superou as expectativas de economistas de 53,5 e ficou acima da marca de 50 que separa contração de expansão.

Mesmo com o crescimento fraco, o setor de serviços comportou-se melhor que a indústria, que contraiu em maio, de acordo com dados do ISM divulgados no início desta semana.


Separadamente, outros dados desta quarta-feira somaram-se aos sinais de desaceleração na indústria, visto que as novas encomendas de bens industriais subiram em abril, mas não o suficiente para reverter a queda do mês anterior.

Os dados da ADP foram divulgados dois dias antes do relatório mais abrangente do mercado de trabalho do governo, que inclui o emprego tanto no setor público como no privado.

O relatório deve mostrar que o crescimento de empregos aumentou apenas levemente, com aumento de 170 mil nas folhas de pagamento fora do setor agrícola, ante os 165 mil postos criados em abril.

O relatório de trabalho da próxima sexta-feira chamará ainda mais atenção do que o normal pelos investidores, que tentam avaliar quando o Fed pode reduzir o programa atual de 85 bilhões de dólares em compra de títulos por mês, cujo objetivo é impulsionar a recuperação econômica.

Veja também

Nova York- As contratações pelas empresas norte-americanas foram fracas em maio, e a forte alta nas taxas de juros hipotecárias na semana passada pesou no que vem sendo um mercado imobiliário sustentável, somando-se aos sinais de que a economia perdeu um pouco do ímpeto no segundo trimestre.

O setor privado dos Estados Unidos abriu 135 mil empregos em maio, mostrou o Relatório Nacional de Emprego da ADP nesta quarta-feira, uma aceleração ante abril, porém aquém das estimativas de aumento de 165 mil. As folhas de pagamento de abril foram revisadas para um acréscimo de 113 mil empregos, ante 119 mil anunciados anteriormente.

"O resultado foi fraco", disse o economista-chefe da Moody's Analytics, Mark Zandi. A Moody's Analytics compila o relatório junto com a ADP.

"Os dados da ADP estão sugerindo que, ao invés de aceleração do crescimento de empregos, está ocorrendo na verdade desaceleração à medida que caminhamos para os meses do verão (no hemisfério norte)", disse Zandi a repórteres. "Não é como se estivéssemos caindo de um penhasco, simplesmente parece que estamos desacelerando um pouco".

A atividade no setor de serviços dos Estados Unidos acelerou levemente em maio, com aumento do índice do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) avançando para 53,7 no mês passado, ante 53,1 em abril. A leitura superou as expectativas de economistas de 53,5 e ficou acima da marca de 50 que separa contração de expansão.

Mesmo com o crescimento fraco, o setor de serviços comportou-se melhor que a indústria, que contraiu em maio, de acordo com dados do ISM divulgados no início desta semana.


Separadamente, outros dados desta quarta-feira somaram-se aos sinais de desaceleração na indústria, visto que as novas encomendas de bens industriais subiram em abril, mas não o suficiente para reverter a queda do mês anterior.

Os dados da ADP foram divulgados dois dias antes do relatório mais abrangente do mercado de trabalho do governo, que inclui o emprego tanto no setor público como no privado.

O relatório deve mostrar que o crescimento de empregos aumentou apenas levemente, com aumento de 170 mil nas folhas de pagamento fora do setor agrícola, ante os 165 mil postos criados em abril.

O relatório de trabalho da próxima sexta-feira chamará ainda mais atenção do que o normal pelos investidores, que tentam avaliar quando o Fed pode reduzir o programa atual de 85 bilhões de dólares em compra de títulos por mês, cujo objetivo é impulsionar a recuperação econômica.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame