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Empresa espanhola suspende investimentos na Argentina

A empresa de tecnologia em energia espanhola N2S decidiu suspender os investimentos em território argentino

A N2S é a primeira empresa espanhola a suspender os investimentos na Argentina, depois da decisão do governo de Cristina Kirchner de expropriar a YPF (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 09h47.

Brasília - O processo de desgaste entre Espanha e Argentina foi acentuado hoje (18) com a decisão da empresa de tecnologia em energia espanhola N2S de suspender os investimentos em território argentino. A medida foi tomada em reação à decisão do governo da presidenta Cristina Kirchner de expropriar a petrolífera YPF, administrada pela companhia espanhola Repsol. O assunto é tema hoje de sessão no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na França.

O diretor-geral e sócio fundador da N2S, Francisco de la Peña, disse que a empresa tinha o propósito de montar até o final deste ano uma filial na Argentina com 20 pessoas. O objetivo, segundo ele, era comercializar os produtos e ampliar as parcerias. A ideia era transformar essa filiar em um centro de contatos para o restante da América Latina.

A N2S é a primeira empresa espanhola a suspender os investimentos na Argentina, depois da decisão do governo de Cristina Kirchner de expropriar a YPF. A N2S é uma companhia de tecnologia em energia, criada em 2006, com participação de vários países, como Brasil e Portugal.

O Senado da Argentina discute o plano de expropriação, enviado por Cristina Kirchner. Pelo texto, em discussão no Congresso Nacional da Argentina, 51% das ações da empresa petrolífera serão expropriados. O governo federal ficará com 26,06% e as regiões produtoras, com 24,99%. Os 49% restantes serão de responsabilidade das províncias (estados), nos quais a empresa atua.

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A N2S é a primeira empresa espanhola a suspender os investimentos na Argentina, depois da decisão do governo de Cristina Kirchner de expropriar a YPF. A N2S é uma companhia de tecnologia em energia, criada em 2006, com participação de vários países, como Brasil e Portugal.

O Senado da Argentina discute o plano de expropriação, enviado por Cristina Kirchner. Pelo texto, em discussão no Congresso Nacional da Argentina, 51% das ações da empresa petrolífera serão expropriados. O governo federal ficará com 26,06% e as regiões produtoras, com 24,99%. Os 49% restantes serão de responsabilidade das províncias (estados), nos quais a empresa atua.

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