Economia

Emprego na indústria cresce 0,2% em março, aponta o IBGE

No acumulado do primeiro trimestre de 2014, os postos de trabalho na indústria diminuíram 2,0%


	Indústria: o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores recuou 2,1% em março
 (Bloomberg)

Indústria: o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores recuou 2,1% em março (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 10h23.

Rio - O emprego na indústria avançou 0,2% na passagem de fevereiro para março, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira, 13.

Na comparação com março de 2013, o emprego industrial apontou queda de 1,9% em março deste ano. No acumulado do primeiro trimestre de 2014, os postos de trabalho na indústria diminuíram 2,0%. Em 12 meses, o emprego industrial acumulou queda de 1,4%.

O número de horas pagas recuou 0,3% na passagem de fevereiro para março, registrando assim a segunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, período em que acumulou uma perda de 0,4%.

Já em relação a março do ano passado, o número de horas pagas caiu 2,4%, a décima taxa negativa seguida, com resultados negativos em dez dos 14 locais e em 14 dos 18 ramos pesquisados.

No ano, o número de horas apresentou redução de 2,3%, e, em 12 meses, foi vista queda de 1,4%.

Folha de pagamento

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores recuou 2,1% em março. No mês anterior, a folha tinha avançado 1,5%.

Em março, houve influência negativa tanto da indústria de transformação, que teve queda de 1,5% no valor da folha de pagamento, quanto do setor extrativo, que também caiu 1,5%.

Na comparação com março de 2013, o valor da folha de pagamento real cresceu 0,5% em março deste ano, terceiro resultado positivo seguido nesse tipo de comparação, com avanços em nove dos 14 locais investigados.

No ano, a folha de pagamento da indústria sobe 2,1%, e, em 12 meses, a expansão é de 1,4%.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosEstatísticasIBGE

Mais de Economia

Lula diz que a fome 'existe por decisão política' e quer tirar o Brasil do Mapa da fome até 2026

Taxação global de 2% sobre super-ricos arrecadaria de US$ 200 a US$ 250 bi por ano, diz Haddad

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Mais na Exame