Economia

Emprego industrial fica estável em janeiro, diz IBGE

Em 12 meses, o emprego na indústria acumula queda de 1,2%.


	Fábrica de máquinas industriais: as principais influências negativas partiram do setor de produtos de metal e de máquinas e equipamentos
 (Germano Lüders/EXAME)

Fábrica de máquinas industriais: as principais influências negativas partiram do setor de produtos de metal e de máquinas e equipamentos (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 09h47.

Rio - O emprego na indústria ficou estável na passagem de dezembro de 2013 para janeiro de 2014, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira, 18.

Na comparação com janeiro do ano passado o emprego industrial apontou uma queda de 2% no primeiro mês de 2014. No acumulado em 12 meses, o emprego na indústria acumula queda de 1,2%.

O número de horas pagas pela indústria, descontadas as influências sazonais, subiu 0,1% em janeiro sobre dezembro de 2013. Na comparação com janeiro do ano passado, recuou 2,1%.

Em 12 meses, o indicador acumula queda de 1,3%. Comparando o resultado de janeiro com igual mês de 2013, o IBGE revelou que as taxas foram negativas em 11 dos 14 locais pesquisados e em 14 dos 18 ramos pesquisados.

Em termos setoriais, as principais influências negativas partiram do setor de produtos de metal (-6,3% ante janeiro de 2013) e de máquinas e equipamentos (-5,3% na mesma comparação). Em contrapartida, a principal influência positiva partiu do setor de alimentos e bebidas, com alta de 0,8% na mesma base de comparação.

Folha de pagamento

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria caiu 0,5% em janeiro de 2014 ante dezembro de 2013, pelo indicador ajustado sazonalmente, segundo o IBGE. Em 12 meses, a taxa acumulada é negativa em 1,3%.

Na comparação com janeiro de 2013, a folha de pagamento na indústria avançou 3,7%. Nesse tipo de comparação foram registradas altas em nove dos 14 locais pesquisados, com destaque para São Paulo, que registrou a maior contribuição positiva, com avanço de 4,4%.

Ainda na comparação contra igual mês do ano passado, o IBGE destacou que o valor da folha de pagamento real da indústria subiu em 15 dos 18 setores investigados, com destaque para meios de transporte (+10,1%).

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