Economia

Eletricidade puxou recuo do IPC-S na 2ª quadrissemana

Na sequência, a segunda maior influência negativa no indicador foi o item condomínio residencial, que passou de -1,57% para -2,63%


	O item que mais contribuiu para o recuo do IPC-S na segunda quadrissemana de fevereiro  foi o de tarifa de eletricidade residencial
 (Fernando Camino/Getty Images)

O item que mais contribuiu para o recuo do IPC-S na segunda quadrissemana de fevereiro  foi o de tarifa de eletricidade residencial (Fernando Camino/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 09h11.

São Paulo - O item que mais contribuiu para o recuo do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na segunda quadrissemana de fevereiro (que ficou em 0,55% ante 0,88% na leitura anterior) foi o de tarifa de eletricidade residencial, que acentuou a queda de 9,00% registrada na primeira quadrissemana do mês para variação negativa de 13,39% na prévia divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na sequência, a segunda maior influência negativa no indicador foi o item condomínio residencial, que passou de -1,57% para -2,63%. Os dois itens fazem parte do grupo Habitação, que foi o destaque entre as variações na segunda quadrissemana do mês (passou de -0,59% para -1,25%).

Completam a lista das cinco maiores pressões negativas os itens passagem aérea (de -14,01% para -12,69%), tarifa de táxi (de -5,95% para -2,95%) e protetores para pele (de -2,00% para -2,21%).

No movimento contrário, os itens com maior influência positiva na prévia mais recente do IPC-S foram tomate (de 39,44% para 30,50%), refeições em bares e restaurantes (de 1,09% para 1,50%), cigarros (de 8,51% para 5,51%), gasolina (de 1,23% para 2,34%) e empregada doméstica mensalista (de 1,96% para 1,84%).


A FGV destacou também o comportamento do item hortaliças e legumes, que desacelerou de 21,41% para 17,17% e contribuiu para a variação do grupo Alimentação, que saiu de 2,20% para 1,86%.

Cursos formais saíram de 5,68% para 3,25%, cigarros de 8,51% para 5,51% e calçados de 0,15% para -0,03%. Os três itens foram destaques no comportamento dos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 2,98% para 1,97%), Despesas Diversas (de 4,10% para 2,84%) e Vestuário (de 0,06% para -0,03%), que desaceleraram.

Nos grupos que registraram aceleração nos preços - Transportes (de 0,52% para 0,70%) e Comunicação (de 0,00% para 0,10%) - os destaques foram os itens gasolina (de 1,23% para 2,34%) e tarifa de telefone residencial (de 0,00% para 0,32%).

No grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que ficou estável em 0,37%, o item artigos de higiene e cuidados pessoais realizou pressão positiva ao passar de -0,30% para -0,13% e o item hospitais e laboratórios registrou decréscimo, na outra ponta, passando de 1,40% para 0,28%.

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresInflaçãoPreços

Mais de Economia

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Lula afirma ter interesse em conversar com China sobre projeto Novas Rotas da Seda

Lula diz que ainda vai decidir nome de sucessor de Campos Neto para o BC

Banco Central aprimora regras de segurança do Pix; veja o que muda

Mais na Exame