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Economistas reduzem estimativas para 2013 e 2014

Economistas mantiveram inalterada a projeção para a Selic em 10,5% em 2014

Economia: economistas mantiveram a projeção para o IPCA neste ano a 5,70% e a perspectiva para a expansão do Produto Interno Bruto em 2013 foi reduzida a 2,30% (Diego Giudice/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 08h27.

São Paulo - Economistas reduziram as estimativas sobre o crescimento da economia neste e no próximo ano pela segunda semana consecutiva, assim como elevaram a perspectiva para os preços ao consumidor em 2014, informou nesta segunda-feira pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central .

A expectativa agora é que o Produto Interno Bruto (PIB) registre expansão de 2,01 por cento no ano que vem e 2,30 por cento neste ano. As previsões estavam em 2,10 por cento e 2,35 por cento, respectivamente.

A previsão de uma economia com crescimento ainda fraco deve-se aos resultados pouco animadores. As vendas no varejo brasileiro voltaram a desacelerar em outubro ao cresceram 0,2 por cento, e embora o resultado tenha sido o oitavo positivo, ficou abaixo do esperado.

O ajuste no crescimento ocorreu em paralelo com um cenário de preços mais altos no ano que vem em 5,95 por cento, ante 5,92 por cento na semana anterior. Para este ano, a perspectiva ficou inalterada em 5,70 por cento.

A perspectiva para a inflação nos próximos 12 meses, por sua vez, foi reduzida a 6,03 por cento no Focus, ante 6,04 por cento anteriormente.

As mudanças nas duas variáveis não influenciou o cenário para a taxa básica de juros. Para os economistas consultados pelo BC, a Selic ficará em 10,50 por cento no fim do ano que vem, mesma taxa há três semanas.

A manutenção ocorre depois de o BC ter deixado em aberto as perspectivas para o futuro da política monetária na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Já para janeiro, o Focus mostrou manutenção da projeção de aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros.

Entretanto, no Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, a expectativa continua sendo de maior aperto em 2014. A mediana das estimativas aponta perspectiva de que o juro básico encerrará 2014 a 11 por cento, inalterado ante a pesquisa anterior.

Atualizado às 9h27

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São Paulo - Economistas reduziram as estimativas sobre o crescimento da economia neste e no próximo ano pela segunda semana consecutiva, assim como elevaram a perspectiva para os preços ao consumidor em 2014, informou nesta segunda-feira pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central .

A expectativa agora é que o Produto Interno Bruto (PIB) registre expansão de 2,01 por cento no ano que vem e 2,30 por cento neste ano. As previsões estavam em 2,10 por cento e 2,35 por cento, respectivamente.

A previsão de uma economia com crescimento ainda fraco deve-se aos resultados pouco animadores. As vendas no varejo brasileiro voltaram a desacelerar em outubro ao cresceram 0,2 por cento, e embora o resultado tenha sido o oitavo positivo, ficou abaixo do esperado.

O ajuste no crescimento ocorreu em paralelo com um cenário de preços mais altos no ano que vem em 5,95 por cento, ante 5,92 por cento na semana anterior. Para este ano, a perspectiva ficou inalterada em 5,70 por cento.

A perspectiva para a inflação nos próximos 12 meses, por sua vez, foi reduzida a 6,03 por cento no Focus, ante 6,04 por cento anteriormente.

As mudanças nas duas variáveis não influenciou o cenário para a taxa básica de juros. Para os economistas consultados pelo BC, a Selic ficará em 10,50 por cento no fim do ano que vem, mesma taxa há três semanas.

A manutenção ocorre depois de o BC ter deixado em aberto as perspectivas para o futuro da política monetária na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Já para janeiro, o Focus mostrou manutenção da projeção de aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros.

Entretanto, no Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, a expectativa continua sendo de maior aperto em 2014. A mediana das estimativas aponta perspectiva de que o juro básico encerrará 2014 a 11 por cento, inalterado ante a pesquisa anterior.

Atualizado às 9h27

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