Economistas mantém estimativa de Selic em 9,75%
Para o IPCA, as projeções diminuíram para 5,81 por cento neste ano, ante 5,82 por cento anteriormente
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2013 às 09h30.
São Paulo - Economistas de instituições financeiras mantiveram a perspectiva para a Selic neste e no próximo ano em 9,75 por cento, de acordo com o relatório Focus do Banco Central , apesar dos sinais de que o ritmo de alta da taxa básica de juros será mantido em 0,5 ponto percentual em novembro.
Na semana passada, o BC elevou a taxa básica de juros de 9 para 9,5 por cento ao ano e repetiu o comunicado utilizado nas três reuniões anteriores, quando também optou por altas de 0,5 ponto percentual. Investidores interpretaram a decisão como um sinal de que o BC deve manter o ritmo de aperto na próxima reunião.
Tanto que no mercado de juros futuros, a curva precifica de forma majoritária alta para 10 por cento ao ano no próximo encontro do Copom, em novembro.
Essa perspectiva contrasta-se com a da pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira. Para a reunião de novembro, a última do ano, o cenário é de elevação em 0,25 ponto percentual.
Como a decisão do Copom saiu na noite de quarta-feira, é possível os economistas não tenham tido tempo para ajustar suas previsões para serem captadas pela pesquisa Focus da semana passada.
Já na mediana das estimativas do Top 5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, foi mantida a indicação da semana passada, na qual o aperto monetário levará a Selic a 10 por cento neste ano e a 10,50 por cento no ano que vem.
Inflação
A projeção para a inflação neste ano teve leve redução para 5,81 por cento, ante 5,82 por cento anteriormente. Para 2014, a projeção para o IPCA foi mantida em 5,95 por cento.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou para 0,35 por cento em setembro, pressionado pelos preços de transportes e habitação, além de sentir o efeito da alta do dólar em relação ao real.
No acumulado de 12 meses, no entanto, o IPCA desacelerou para 5,86 por cento, na primeira vez no ano que ficou abaixo dos 6 por cento. Mas a previsão do Focus para os próximos 12 meses é de inflação de 6,24 por cento.
Já para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a projeção para 2013 foi a 2,48 por cento, ante 2,47 por cento na pesquisa anterior. Para 2014, foi mantida em 2,20 por cento.
Atualizado às 9h30
São Paulo - Economistas de instituições financeiras mantiveram a perspectiva para a Selic neste e no próximo ano em 9,75 por cento, de acordo com o relatório Focus do Banco Central , apesar dos sinais de que o ritmo de alta da taxa básica de juros será mantido em 0,5 ponto percentual em novembro.
Na semana passada, o BC elevou a taxa básica de juros de 9 para 9,5 por cento ao ano e repetiu o comunicado utilizado nas três reuniões anteriores, quando também optou por altas de 0,5 ponto percentual. Investidores interpretaram a decisão como um sinal de que o BC deve manter o ritmo de aperto na próxima reunião.
Tanto que no mercado de juros futuros, a curva precifica de forma majoritária alta para 10 por cento ao ano no próximo encontro do Copom, em novembro.
Essa perspectiva contrasta-se com a da pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira. Para a reunião de novembro, a última do ano, o cenário é de elevação em 0,25 ponto percentual.
Como a decisão do Copom saiu na noite de quarta-feira, é possível os economistas não tenham tido tempo para ajustar suas previsões para serem captadas pela pesquisa Focus da semana passada.
Já na mediana das estimativas do Top 5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, foi mantida a indicação da semana passada, na qual o aperto monetário levará a Selic a 10 por cento neste ano e a 10,50 por cento no ano que vem.
Inflação
A projeção para a inflação neste ano teve leve redução para 5,81 por cento, ante 5,82 por cento anteriormente. Para 2014, a projeção para o IPCA foi mantida em 5,95 por cento.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou para 0,35 por cento em setembro, pressionado pelos preços de transportes e habitação, além de sentir o efeito da alta do dólar em relação ao real.
No acumulado de 12 meses, no entanto, o IPCA desacelerou para 5,86 por cento, na primeira vez no ano que ficou abaixo dos 6 por cento. Mas a previsão do Focus para os próximos 12 meses é de inflação de 6,24 por cento.
Já para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a projeção para 2013 foi a 2,48 por cento, ante 2,47 por cento na pesquisa anterior. Para 2014, foi mantida em 2,20 por cento.
Atualizado às 9h30