Economia

Economistas preveem Brasil campeão da Copa

Segundo pesquisa com economistas de 52 nações, o país também está cotado para chegar às redes o maior número de vezes


	Brasil: o Goldman Sachs prevê que o Brasil irá superar a Argentina na final
 (Getty Images)

Brasil: o Goldman Sachs prevê que o Brasil irá superar a Argentina na final (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2014 às 11h33.

Paris e Londres - O Brasil baterá a Alemanha e vencerá a Copa do Mundo e também marcará o maior número de gols no torneio, segundo uma pesquisa com economistas de 52 países.

O país organizador do torneio eclipsou a Alemanha e a Argentina como a principal escolha de 171 economistas de 139 companhias em uma pesquisa da Bloomberg News publicada hoje. O Brasil também está cotado para chegar às redes o maior número de vezes, à frente da Argentina e da Espanha.

As projeções de um sexto título em Copas do Mundo para o Brasil se misturam com as probabilidades dos agenciadores de apostas e com previsões baseadas em modelos econômicos criados pelo Goldman Sachs Group Inc., pelo UniCredit SpA e pelo Danske Bank A/S. A Paddy Power Plc e a Ladbrokes Plc classificam o Brasil como favorito, com chances de 3/1.

“É meio difícil apostar contra o Brasil: eles têm a vantagem de jogar em casa, o clima, a torcida e um histórico recente”, disse Peter Dixon, participante da pesquisa e economista de ações globais do Commerzbank AG em Londres. “É bem óbvio, se você olha as classificações do Brasil no futebol, quem deve vencer”.

Pediram aos participantes que selecionassem suas quatro principais seleções para o torneio, que começa em 12 de junho com o Brasil jogando contra a Croácia na partida de abertura. A competição termina em 13 de julho com a final no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Rankings da liga

Embora 98 participantes tenham escolhido o Brasil como seleção vencedora na pesquisa da Bloomberg, também foram atribuídos pontos, sendo 10 para o primeiro lugar, 7,5 para o segundo, quatro para o terceiro e um para o quarto.

O Brasil ficou no topo dessa liga, com 1.270,5 pontos, quase o dobro da Alemanha (763) e da Argentina (641). A Espanha, que defenderá o título, assegurou 614,5 pontos, e depois dela o apoio às outras equipes caiu, com Portugal como a próxima seleção mais bem classificada, com 94,5 pontos. Os EUA receberam apenas 8,5 pontos e a Inglaterra, 7.

As predições sobre o vencedor da Copa do Mundo se centraram quase exclusivamente no Brasil, na Alemanha, na Argentina e na Espanha. Das 171 respostas, apenas seis divergiram dessa tendência, com três economistas escolhendo Portugal, dois apoiando a Itália e um o Uruguai.

“Parece que este não será um torneio bem aberto”, disse Lou Crandall, economista-chefe da Wrightson ICAP LLC em Jersey City, Nova Jersey. “Eu passei um bom tempo tentando fazer um caminho para que a Itália chegasse até as semifinais, mas não consegui colocá-los lá”.

O último título da Itália, quatro vezes campeã, foi em 2006. O país obteve 73 pontos na pesquisa da Bloomberg.

Em relação aos gols, 72 economistas escolheram o Brasil como a seleção que mais balançará as redes, enquanto 44 identificaram a Argentina. Dezoito disseram a Espanha e 16 preferiram a Alemanha.

Para a Ladbrokes, o Brasil e a Argentina são os favoritos com mais gols, com 11/4, segundo as probabilidades publicadas em seu website ontem.

O Goldman Sachs, o Danske Bank e o Unicredit computaram dados que preveem que o Brasil irá superar a Argentina na final, no mês que vem.

O Goldman Sachs e o UBS AG discordam sobre se a vitória impulsionará as ações brasileiras, com o Goldman Sachs citando dados históricos de vencedores passados para prever que o título criaria um salto de curto prazo.

O UBS disse que uma derrota ajudaria as ações a afetarem ainda mais a popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff.

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