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Economia espanhola recua 0,3% no último trimestre de 2011

No entanto, o país teve expansão econômica de 0,7% no conjunto do ano

Informação é da economia espanhola é do Instituto Nacional de Estatística, o INE (Denis Doyle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 06h53.

Madri - A economia espanhola registrou contração de 0,3% no último trimestre de 2011, mas cresceu 0,7% no conjunto do ano, confirmou nesta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados confirmam os indicadores adiantados em 30 de janeiro, informou o INE, que nesta quinta explicou que a redução do consumo dos lares, com retrocesso anualizado de 1,1%, e a maior contração do gasto público (3,6%) e do investimento empresarial (6,2%), foram os fatores principais da desaceleração.

A publicação dos dados coincide com o anúncio nesta quinta do ministro da Economia, Luis de Guindos, de que os bancos devem fazer cortes adicionais de 52 bilhões de euros para cobrir o risco imobiliário.

O Ibex 35, principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, caía 2,25% após os primeiros minutos da sessão, puxado pelos bancos.

Conforme o INE, o emprego acelerou a queda e retrocedeu 3,3%, o que representa a redução líquida de quase 570 mil postos de trabalho integrais em um ano.

A demanda externa aumentou sua contribuição positiva para o PIB do último trimestre de 2011, passando de 2,2 para 3,2 pontos, como consequência do notável descenso experimentado pelas importações (5,9%), apesar do ritmo de crescimento anualizado das exportações ter retrocedido (5,2%).

Diante da força do mercado externo, a demanda nacional aguçou a queda e teve uma contribuição negativa ao PIB de 2,9 pontos.

A queda anualizada do consumo privado se explica porque a remuneração dos assalariados decresceu 2,1%.

Com relação ao ajuste nas administrações públicas, a redução da despesa é maior na compra de bens e serviços do que na remuneração dos assalariados.


O investimento acentuou a queda, principalmente por um pior comportamento da construção, que caiu 8,2%, enquanto a demanda de bens de capital recuou 2,7%.

A atividade na indústria recaiu (0,4%), após seis trimestres consecutivos de crescimento. A construção, no entanto, registrou queda ainda maior do que no trimestre anterior (3,7%).

No setor serviços e agricultura, a atividade seguiu crescendo, embora em menor ritmo: 0,9% e 0,3%, respectivamente.

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Os dados confirmam os indicadores adiantados em 30 de janeiro, informou o INE, que nesta quinta explicou que a redução do consumo dos lares, com retrocesso anualizado de 1,1%, e a maior contração do gasto público (3,6%) e do investimento empresarial (6,2%), foram os fatores principais da desaceleração.

A publicação dos dados coincide com o anúncio nesta quinta do ministro da Economia, Luis de Guindos, de que os bancos devem fazer cortes adicionais de 52 bilhões de euros para cobrir o risco imobiliário.

O Ibex 35, principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, caía 2,25% após os primeiros minutos da sessão, puxado pelos bancos.

Conforme o INE, o emprego acelerou a queda e retrocedeu 3,3%, o que representa a redução líquida de quase 570 mil postos de trabalho integrais em um ano.

A demanda externa aumentou sua contribuição positiva para o PIB do último trimestre de 2011, passando de 2,2 para 3,2 pontos, como consequência do notável descenso experimentado pelas importações (5,9%), apesar do ritmo de crescimento anualizado das exportações ter retrocedido (5,2%).

Diante da força do mercado externo, a demanda nacional aguçou a queda e teve uma contribuição negativa ao PIB de 2,9 pontos.

A queda anualizada do consumo privado se explica porque a remuneração dos assalariados decresceu 2,1%.

Com relação ao ajuste nas administrações públicas, a redução da despesa é maior na compra de bens e serviços do que na remuneração dos assalariados.


O investimento acentuou a queda, principalmente por um pior comportamento da construção, que caiu 8,2%, enquanto a demanda de bens de capital recuou 2,7%.

A atividade na indústria recaiu (0,4%), após seis trimestres consecutivos de crescimento. A construção, no entanto, registrou queda ainda maior do que no trimestre anterior (3,7%).

No setor serviços e agricultura, a atividade seguiu crescendo, embora em menor ritmo: 0,9% e 0,3%, respectivamente.

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