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Economia dos EUA está saudável para altas de juros, diz Yellen

Presidente do Federal Reserve também defendeu a lenta redução da carteira de títulos acumulada pelo banco central norte-americano durante a crise financeira

Janet Yellen apresentará sua avaliação econômica ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara às 11h (Hannah McKay/Reuters)
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Reuters

Publicado em 12 de julho de 2017 às 10h17.

Washington - Os Estados Unidos estão saudáveis o suficiente para absorver futuras altas graduais de juros e a lenta redução da carteira de títulos acumulada pelo banco central norte-americano durante a crise financeira, disse a chair do Federal Reserve , Janet Yellen, em depoimento preparado para o Congresso nesta quarta-feira.

Naquela que pode ser uma de suas últimas aparições no Capitólio, Yellen retratou uma economia que, embora cresça lentamente, continua criando empregos, beneficia-se do consumo estável das famílias e de recente salto no investimento empresarial, e que agora está sendo sustentada também por condições econômicas mais fortes no exterior.

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O Fed "continua esperando que a evolução da economia justifique aumentos graduais na taxa de juros ao longo do tempo", disse Yellen, sendo que as reduções dos mais de 4 trilhões de dólares em títulos do Fed devem começar "neste ano".

Yellen apresentará sua avaliação econômica ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara às 11h (horário de Brasília), seguido de perguntas dos membros.

As idas dela ao painel da Câmara envolveram algumas vezes fortes discussões com os parlamentares que acham que a influência do Fed sobre a economia ficou grande demais, e que querem que as autoridades do banco central sejam guiadas mais por uma regra matemática para definir os juros.

De acordo com o depoimento dela, a economia está atualmente em equilíbrio, perto ou além do pleno emprego. A taxa de juros está subindo e "não teria que aumentar tanto" para alcançar o que o Fed considera uma taxa neutra que nem encoraja nem desencoraja os gastos e os investimentos, disse Yellen.

A redução do balanço patrimonial, que começará lentamente conforte o Fed reinveste apenas uma fatia da carteira que vence a cada mês, marcará o fim definitivo das políticas relacionadas à crise.

Embora a recente queda na inflação tenha sido uma preocupação entre os membros do Fed, Yellen a atribuiu a "algumas reduções atípicas em certas categorias de preços" que eventualmente sairão dos cálculos.

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