Economia

Economia deu sinais de retomada em agosto, diz Serasa

Foi a segunda maior alta mensal do ano, atrás apenas do crescimento de 0,5% em julho


	Fábrica em São Bernardo do Campo: sob a ótica da oferta, o destaque foi o avanço de 0,6% da atividade industrial em agosto
 (Nacho Doce / Reuters)

Fábrica em São Bernardo do Campo: sob a ótica da oferta, o destaque foi o avanço de 0,6% da atividade industrial em agosto (Nacho Doce / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2012 às 08h40.

São Paulo - A economia brasileira cresceu 0,3% em agosto na comparação com julho, de acordo com o Indicador de Atividade Econômica, divulgado nesta quinta-feira pela Serasa Experian. Foi a segunda maior alta mensal do ano, atrás apenas do crescimento de 0,5% em julho. Na comparação com agosto do ano passado, o crescimento foi de 1,6%, resultado abaixo apenas do registrado em julho (1,8%) nesta mesma base de comparação.

No acumulado do ano, a atividade econômica do País registra alta de 0,9%. No período acumulado de 12 meses o avanço é de 1,1%. Para a empresa, os dados de agosto apontam para uma retomada mais firme do crescimento econômico a partir do terceiro trimestre.

Na decomposição do indicador pela demanda, o principal fator de crescimento em agosto foi o consumo das famílias, que apresentou elevação de 1,1% sobre julho. "Isto é reflexo de que as medidas pró-crescimento adotadas pelo governo - sucessivas reduções da taxa básica de juros e as isenções fiscais em determinados setores - estão conseguindo produzir impactos mais significativos sobre o consumo", afirmou a Serasa Experian, em nota divulgada nesta quinta-feira.

Houve também em agosto uma reação dos investimentos, com alta de 0,9% sobre julho, após dois meses seguidos de queda. Ainda na análise do crescimento pelo lado da demanda, exportação de bens e serviços subiu 0,8% em agosto ante julho, importações cresceram 0,2% e consumo do governo apresentou recuo de 0,1%.

Sob a ótica da oferta, o destaque foi o avanço de 0,6% da atividade industrial em agosto na comparação com o mês anterior, quando já havia apresentado elevação de 2,9%. Para a empresa, o setor foi estimulado pela desoneração sobre a folha de pagamentos em setores específicos, empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com condições mais favoráveis e câmbio depreciado. Nesta mesma análise, o setor de serviços apresentou alta de 0,1% sobre julho e o agropecuário recuou 0,9% no período.

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