Economia

Economia da zona do euro inicia o ano com crescimento sólido

PMI Composto do IHS Markit para a zona do euro registrou leve recuo para 54,3 ante a máxima de cinco anos em dezembro de 54,4

Zona do euro: atividade na indústria do bloco aumentou no ritmo mais rápido desde abril de 2011 (Georges Gobet/AFP)

Zona do euro: atividade na indústria do bloco aumentou no ritmo mais rápido desde abril de 2011 (Georges Gobet/AFP)

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Reuters

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 08h31.

Londres - A zona do euro iniciou 2017 mantendo seu recente crescimento sólido uma vez que a moeda mais fraca impulsionou as encomendas pelos bens industrializados do bloco enquanto a alta dos preços falhou em conter a demanda do setor de serviços, mostrou nesta terça-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O PMI Composto do IHS Markit para a zona do euro caiu para 54,3 ante a máxima de cinco anos em dezembro de 54,4, confortavelmente acima da marca de 50 que indica crescimento. Pesquisa da Reuters apontava expectativa de 54,5.

"Alguns índices estão mostrando alguns sinais particularmente encorajadores. O índice de emprego ficou no nível mais alto desde fevereiro de 2008 e foi uma clara indicação de que as empresas estão expandindo a uma taxa que não vemos desde a crise financeira global", disse o economista-chefe do IHS Markit Chris Williamson.

O subíndice de preços cobrados ficou pelo terceiro mês acima da marca de 50, embora tenha desacelerado ligeiramente para 51,6 de 51,7 em dezembro, que havia sido o nível mais alto desde julho de 2011.

A atividade na indústria do bloco aumentou no ritmo mais rápido desde abril de 2011, com seu PMI indo a 55,1 de 54,9 e acima da expectativa de 54,8.

Já o PMI para o setor de serviços caiu a 53,6 de 53,7, ante expectativa em pesquisa da Reuters de alta para 53,9.

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