Economia

Economia cresce 0,4% em julho ante junho, aponta monitor da FGV

Indicador antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo IBGE

PIB brasileiro avançou 0,4% em julho ante junho, segundo o Monitor do PIB da FGV (Paulo Whitaker/Reuters)

PIB brasileiro avançou 0,4% em julho ante junho, segundo o Monitor do PIB da FGV (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de setembro de 2018 às 09h11.

Rio - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 0,4% em julho ante junho, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e divulgado na manhã desta quarta-feira, 19. Na comparação com julho do ano passado, a atividade econômica teve elevação de 2,2% no mês de julho deste ano.

"Os resultados de julho apontam, no geral, para uma melhora da atividade econômica e, embora as taxas trimestrais móveis, com e sem ajuste sazonal, tenham apresentado desaceleração, esse resultado ainda é reflexo da greve dos caminhoneiros do mês de maio que, de certa forma, ainda contamina os números desse trimestre. Na comparação mensal, tanto as três grandes atividades econômicas quanto os componentes da demanda apresentaram crescimento com relação ao resultado de junho o que corrobora a trajetória de lenta retomada da economia", avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, em nota oficial.

O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

No trimestre móvel encerrado em julho ante o trimestre terminado em abril, a economia apresentou retração de 0,5%. Na comparação com o trimestre terminado em julho de 2017, a atividade econômica teve crescimento de 0,5%.

Na comparação entre o trimestre encerrado em julho deste ano e o trimestre terminado em julho de 2017, a agropecuária cresceu 4,0%, enquanto os serviços imobiliários tiveram expansão de 3,0%. A indústria recuou 0,3%.

Pela ótica da demanda, o consumo das famílias apresentou alta de 1,2% no trimestre até julho em relação ao mesmo período do ano anterior. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aumentou 2,0%, com crescimento de 9,9% de máquinas e equipamentos, mas retração de 2,0% na construção e queda de 1,8% nos outros componentes dos investimentos. As exportações encolheram 1,4% no trimestre terminado em julho. As importações aumentaram 7,1%.

Em termos monetários, o PIB totalizou pouco mais de R$ 4 trilhões em valores correntes de janeiro a julho.

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